a natureza

a natureza
vamos cuidar da natureza

Bem Vindos a Natureza

Seja bem vindo ao nosso blog onde pode aprender imenso sobre a natureza

Pesquisar neste blogue

Páginas

domingo, 28 de fevereiro de 2010

AS VARIAS ARVORES

Azevinho
O azevinho (Ilex aquifolium) é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas.
É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1500 m de altitude.Os ramos cobertos de drupas que persistem durante todo o inverno, contrastando com a folha (botânica)gem persistente de cor verde escura, tornam a planta muito procurada por ocasião das festas do Natal (um costume popular que, assim como a antiga árvore de Natal germânica, tem as suas origens na práticas do paganismo pré-cristão da Europa).O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.
As folha (botânica)s alternas, inteiras, possuem um pecíolo curto e um limbo de 5 a 7 cm de comprimento, coriáceo, de forma geral ovalada e bordo ondulado e espinhoso, por vezes liso em indivíduos idosos. De um verde brilhante escuro na face superior, mais claras na face inferior, possuem espinhos afiados. As folha (botânica)s persistem em geral três anos. A casca do tronco é cinzenta clara e lisa. Existem também azevinhos com folha (botânica)s bicolores ou variegadas, geralmente verde e branco ou verde e creme (ver foto ao lado).
É uma espécie dióica (indivíduos masculinos e femininos distintos). Tem flores brancas, de pequena dimensão (cerca de 6 mm de diâmetro).Os frutos, que aparecem apenas nas plantas femininas, são pequenas drupas esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante, por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas. Amadurecem no fim do verão, persistindo durante todo o inverno.
Não são comestíveis, chegando mesmo a serem tóxicos; por isso certos animais, especialmente certas aves, utilizem uma estratégia de consumo milenar, isto é, ocasionalmente consumindo ínfimas quantidades destes frutos por pura necessidade. De 20 a 30 frutinhas podem ser mortais para um adulto. As folha (botânica)s também são venenosas.A madeira é dura e homogénea, bastante pesada (densidade : 0,95), de cor branca acinzentada. É utilizada na confecção de peças de instrumentos musicais, entre outros.Espécie nativa das regiões temperadas :
Norte de África, desde a Tunísia a Marrocos,
Europa ocidental e meridional, desde o Reino Unido e de Portugal até à Albânia e à Roménia,
Ásia ocidental, desde a Turquia ao Irão.
Foi introduzida noutros continentes : América do Norte, Austrália, onde é por vezes considerada como uma planta invasiva.

Erva-mate
A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma árvore da família das aquifoliáceas, originário da região subtropical da América do Sul, presente no sul do Brasil,e centro oeste do pais (Mato Grosso do Sul), norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Os indígenas das nações Guarani e Quíchua tinham o hábito de beber infusões com suas folhas. Hoje em dia este hábito continua popular nestas regiões, consumido como chá quente ou gelado (muito popular na região sudeste do Brasil), ou como chimarrão no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no Uruguai e na Argentina. É também consumido como tereré (leia-se tererê), em alguns estados brasileiros como o Paraná, Santa Catarina, além do Paraguai, país de origem.
Pode atingir 12 metros de altura, tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária.
A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por um canudo (cana/bambu). O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão. Canoinhas, SC, é considerada a capital mundial da Erva-Mate.
As plantas nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol tanto que, mesmo no plantio moderno a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.
Atualmente existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se a não mais de 3,00 metros de altura. Dessa forma evita-se plantas altas que dificultam a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá mate.
Outra prática bastante popular no planalto curitibano, habitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da Araucária com o do mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido, e para evitar o desgaste do solo.No século XIX, o Paraguai se isola dos outros países, proibindo a exportação de erva-mate para fora do país. Isto faz a Argentina e o Uruguai substituirem a erva-mate paraguaia pela brasileira, desenvolvendo o seu cultivo no Paraná e em Santa Catarina, regiões outrora despovoadas. É o chamado Ciclo da Erva-Mate. Como consequência, o Paraná se separa da Província de São Paulo para constituir a Província do Paraná, em 1853.Estudos detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D, e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres.
Auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante.
Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural.
Contém saponina, que é um dos componentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido.
Pode ser usada verde ou tostada, no preparo de chás e chimarrão.
Misturada com extrato de maracujá, pode ser usada como bebida quente ou gelada.
Misturada com suco de limão natural e bem gelado, torna-se uma bebida muito refrescante para os dias quentes e também nos dias frios.
Nos dias frios ou quentes, pode ser apreciada em um chimarrão. Existe vários nomes para a mesma erva: o nome científico da erva-mate é llex paraguariensis, mas existem nomes populares como mate, chá-mate, chá-do-paraguai, chá das missões, congonha, congonheira, erva, mate-legítimo, erva-de-são bartolomeu, orelha-de-burro e erva-senhorita. Em Guarani, é chamada de caá. Tipos de ervas: Erva-mate tradicional: apropriada para tereré e chimarrão. Erva-mate criola: erva grossa com sabor suave. Erva-mate sabor menta e abacaxi: muito usadas no verão por serem refrescantes.Mate, erveira, congonha, erva, erva-verdadeira, erva-congonha, chá-mate, chá-do-paraguai, chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, mate-do-paraguai, chá-argentino, chá-do-brasil, congonha-das-missões, congonheira, mate-legítimo, mate-verdadeiro, chimarrão, tereré, tererê, chá verde nacional.
Outras denominações menos comuns são: erva-de-são bartolomeu, cu-de-boi, orelha-de-burro, chá-do-paraná, congonha-de-mato-grosso, congonha-genuína, congonha-mansa, congonha-verdadeira, erva-senhorita. Denominações indígenas para a erva-mate são caá, caá-caati, caá-emi, caá-ete, caá-meriduvi, caá-ti, caá-yara e caá-yarií.
Em outros idiomas temos: Yerba maté, "Mate Tea" ou maté tea (inglês), maté vert (francês), yerba mate (espanhol), malté (italiano), Matetee[1] ou Mate paraguaensis (alemão), mate-tchá (japonês), mateo (esperanto).Lenda da erva-mate

LENDA

Uma tribo indígena nômade se deteve nas ladeiras das serras onde nasce o rio Tabay. Quando retomou seu caminho, um dos membros da tribo, um índio velho e cansado pelos anos, ficou refugiado na selva, na companhia de sua filha Yaríi, que era muito bonita. Um dia, chegou ao esconderijo do velho um homem que possuía uma pele de cor estranha e se vestia com roupas esquisitas, a quem receberam com generosidade.
O velho ofereceu ao visitante uma carne assada de acuti, um roedor da região, e um prato de tambu, que é preparado com uma larva de carne branca e abundante que os Guarani criam nos troncos de pindó.
Conta a lenda que o visitante era um enviado do Deus do Bem, que quis recompensar tanta generosidade proporcionando-lhes algo que pudessem oferecer sempre aos seus visitantes e que poderia encurtar as horas de solidão às margens dos riachos onde descansavam. Para eles, fez brotar uma nova planta no meio da selva, que chamou de Yaríi, deusa que a protegia, e confiou seus cuidados a seu pai, Cáa Yaráa, ensinando-lhe a secar seus ramos ao fogo e a preparar uma iguaria

que poderiam oferecer a todos os que os visitassem. Desde então, a nova planta cresce, oferecendo folhas e galhos para preparar o mate.

CHORAO

O chorão, salgueiro-chorão ou salso-chorão (Salix babylonica) é o nome uma árvore pertencente à família das Salicaceae ou salgueiros. Parece ser originária do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milénios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da seda até à Babilónia (daí o seu nome científico).
Os ramos novos, pendentes, parecem conotar tristeza e melancolia, pelo que é uma árvore muito frequente nos cemitérios. Entre as variedades cultivares encontramos o Salix babylonica 'Pendula', cujo nome faz referência a tais ramos longos e pendentes quase até ao chão e que lhe proporcionam uma copa arredondada. Teria correspondido à letra S no alfabeto dos druídas, em que as árvores, ou os seus nomes, correspondiam às letras. Depois, através de um complexo sistema de junçãso de sufixos e prefixos, formavam palavras, constituindo uma linguagem secreta e mágica.
É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25 metros de alto. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade. É caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até irromperem as novas. É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter água suficiente. Medra muito bem em terrenos muito húmidos, sendo capaz de saneá-los absorvendo a água em excesso.
O tronco tem uma cortiça escura que vai rompendo com os anos. Os rebentos são delgados, longos e muito flexíveis, formando uma copa arredondada.
As folhas são lanceoladas de 4 a 10 cm de comprimento, serrilhadas, com a página superior cor verde intensa, a página inferior é mais clara e com pêlos que vai perdendo. As flores são muito pequenas e sem pétalas, formam amentilhos na primavera. São de cor amarelo-esverdeada. Têm flores masculinas e femininas em pés separados (são plantas dióicas).
Muitos botânicos consideram a espécie Salix matsudana como sinónimo da Salix babylonica, também nativa do norte da China. A única diferença verificada, entretanto, entre as duas "espécies" é a presença de duas glândulas nectaríferas em cada flor feminina, na S. matsudana, enquanto que a S. babylonica apenas tem uma. Tal característica, contudo, não é determinante nos salgueiros, existindo, mesmo algumas espécies que podem ter um ou dois simultaneamente em várias flores.

Amendoeira

A amendoeira, Prunus dulcis (antes classificada como Prunus amygdalus, ou Amygdalus communis) é uma árvore de folha caduca da família Rosaceae. A semente do seu fruto é geralmente considerada como um fruto seco: a amêndoa. Tal como o pessegueiro, pertence ao subgénero Amygdalus. Em Portugal, é frequente na região do Douro e no Algarve.
Apesar do termo amêndoa se referir ao fruto da amendoeira (Prunus dulcis), usualmente ele também é referido a sua semente, ou mesmo às sementes de outras variedades de amendoeiras. De tais sementes são extraídos óleos e essências possuidores de propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos.

O Sobreiro

O sobreiro é das árvores florestais mais abundantes no nosso País, colocando-se em área ocupada logo a seguir ao pinheiro. A Quercus Suber é a única quercínea produtora de cortiça da região mediterrânea. Entre as características que o distinguem dos restantes carvalhos, sobressaem:
- o considerável desenvolvimento que pode atingir o invólucro suberoso do tronco e dos ramos;

- a faculdade que a árvore possui de regenerar uma nova assentada geradora de cortiça quando se despojam aqueles órgãos do revestimento protector;

- a homogeneidade e pureza do tecido suberoso e as suas notáveis propriedades físicas , mecânicas e químicas.

Portugal, embora sendo um país de área reduzida, produz mais cortiça que todo o resto do Mundo, isto só por si podendo explicar a razão do interesse que o sobreiro nos merece.

Mas os montados de sobro não produzem apenas cortiça. Também pode ter interesse e valor o fruto (lande), a lenha, para queimar directamente ou fazer carvão, o entrecasco - de onde se podem extrair taninos - e a madeira.

Fases da vida de um sobreiro


Infância maturidade velhice



Azinheira



As azinheiras (Quercus ilex) são árvores que chegam a medir até 10 metros, da família das fagáceas, de folhas discolores, ligeiramente espinhosas nos espécimes adultos, flores masculinas em amentos, as femininas em panículas, e frutos ovóides, revestidos, em parte, por escamas.
Nativas da região Mediterrânea da Europa e Norte da África, sua madeira é dura e resistente à putrefação, sendo largamente utilizada, desde a antiguidade até os dias atuais na construção (vigas e pilares), na fabricação de ferramentas, embarcações e barris para envelhecimento de vinhos. Ainda hoje, sua madeira também é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões Ibéricas.
Atualmente em Espanha,(em Extremadura) cultivam-se nomeadamente pelos seus frutos, as bolotas, servirem como alimento aos porcos para a produção do famoso "Jamón serrano" (presunto). Além disso também servem como alimento para o homem, comem-se torradas ou em forma de farinha, e pode-se fazer licor, que é a tipica bebida extremenha espanhola, conhecida mesmo como "O beijo extremenho". Os frutos também apresentam propriedades desinfectantes e, fervidos, são popularmente utilizados no tratamento de pequenas infecções.

Montado


O montado, é um ecossistema muito particular, criado pelo homem, tal como o vale do Douro ou a Mata Atlântica do Brasil, são florestas de sobreiros de equilíbrio muito delicado e que subsistem apenas no Mediterrâneo, Argélia, Marrocos e sobretudo nas regiões a sul da Península Ibérica. No caso de Portugal, país com a maior extensão de sobreiros do mundo (33% da área mundial), o montado é legalmente protegido, sendo proibido o seu abate e incentivada a exploração, transformando Portugal o principal exportador mundial de cortiça e no fabrico de rolhas.


O Montado em Portugal

O sobreiro (Quercus suber), é uma espécie florestal que se distribui pela zona mediterrânica onde se faz sentir maior influência Atlântica, estas características ocorrem sobretudo em Portugal, pelo que é este pais que tem melhores condições para o sobreiro, que se encontra distribuído por todo o território continental, excepção nas terras de alta altitude. Encontramos o sobreiro com alguma frequência a norte do Tejo em zonas onde dominam também o Castanheiro, e com muita frequência no Ribatejo e Alentejo, sendo esta árvore símbolo da paisagem típica desta região, associados em alguns locais a Azinheiras formando o montado de sobro e azinho. No litoral Norte e Centro, encontra-se sobretudo associado ao pinheiro. Também no interior do país se encontra um bom povoamento de montado onde foi instalado nos últimos séculos a grande mancha de pinheiro bravo, sobretudo após os grandes incêndios florestais. A própria casca do sobreiro a cortiça é um produto natural extremamente resistente ao fogo que protege a árvore dos incêndios, o que torna o sobreiro das espécies florestais mais resistentes ao fogo.

Em Portugal, o montado de sobreiro representa cerca de 21% da área florestal e é responsável pela produção de mais de 50% da cortiça consumida em todo o mundo.

Importância Ambiental

Os montados desempenham funções importantes na conservação do solo, na qualidade da água e na produção de oxigénio. São ecossistemas mediterrânicos extremamente singulares, que incluem uma biodiversidade muito rica e diversa, considerados muito importantes para a conservação da natureza a nível nacional e europeu. Estão inventariadas nos Montados mais de 120 espécies de avifauna, algumas ameaçadas como a Águia-de-Bonelli, a Águia-imperial-ibérica ou a Cegonha-preta. Também o Lince-ibérico ocorre nos montados portugueses, podendo no futuro a recuperação da população deste animal ser óptima devido á enorme quantidade de habitat.

Sem comentários:

Enviar um comentário