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domingo, 28 de fevereiro de 2010

as flores da madeira

Região Autónoma da Madeira


O arquipélago da Madeira, situado em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 1000km de Portugal Continental, é composto pela Ilha da Madeira, pela Ilha do Porto Santo, conhecida por Ilha Dourada, pelas três inabitáveis Ilhas Desertas e pela reserva natural das Ilhas Selvagens.

O território já terá sido outrora conhecido por Romanos e Fenícios, contudo foi em 1418 que a descoberta oficial do arquipélago teve lugar, primeiro com Porto Santo pelos navegadores João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, e no ano seguinte, a Ilha da Madeira com João Gonçalves Zarco e Bartolomeu Perestrelo.
O plano inicial seria explorar ao pormenor a costa oeste de África, a mando do Infante D. Henrique, contudo devido às intempéries, os navegadores foram afastados da rota inicial, descobrindo aí a dourada Porto Santo. A ordem de colonização deste território foi dada prontamente, e século após século, tornaram o arquipélago num dos maiores pontos turísticos portugueses.
Diz-se que a Ilha, e o Arquipélago, terão recebido este topónimo devido à densa floresta que permitia a recolha de muita madeira para as necessárias embarcações da expansão marítima Portuguesa por alturas dos Descobrimentos Portugueses que deram “novos mundos ao mundo”.

O arquipélago, com capital na fantástica cidade do Funchal, é famoso pelo seu clima de excelentes temperaturas, onde parece ser todo o ano primavera, a amena água do mar, e pela verdejante vegetação, que apelidou de “pérola do Atlântico” ou “jardim do Atlântico” a Ilha da Madeira; enquanto que na Ilha de Porto Santo se carregam as baterias, numa paisagem árida e de paz de espírito, perfeita para relaxar e desfrutar a excelente praia.
Muitas mais características aprazíveis, como excelentes infra-estruturas e serviços, bem como modernos acessos, fazem da Madeira um destino turístico de eleição durante todo o ano.

a beleza da natureza que há em portugal

Do litoral ao interior, do mar às serras e planícies, a região encerra um conjunto de valores naturais, paisagísticos, socioeconómicos e culturais que lhe atribuem uma diversidade difícil de encontrar.

A necessidade de conservar a natureza, a paisagem, o patromónio edificado, a vivência das populações, estimulando um desenvolvimento integrado, motivou a criação relativamente recente de um Parque Natural, duas Reservas Naturais e uma Área de Paisagem Protegida.

Nestas áreas pretende-se um contacto mais íntimo do homem com a natureza, que nelas se apresenta no seu máximo expoente, vitalizando-se os seus recursos e actividades tradicionais, garantindo-se uma evolução equilibrada e harmoniosa.Ao longo do litoral entre Setúbal e Sesimbra, estende-se a Serra da Arrábida, de constituição calcária, exemplar único da vegetação mediterrânica primitiva. Coração do Parque Natural da Arrábida, a sua formação remonta há 180 milhões de anos. 0 solo e um clima extremamente ameno, considerado dos melhores de Portugal, permitiram a formação de uma vegetação exuberante, onde espécies arbustivas assumem por vezes o porte de árvores.

Criado em 1976 o Parque Natural da Arrábida abrange uma área de 10.800 hectares, limitada por Setúbal, Palmela, Azeitão, Sesimbra e o oceano. Numa paisagem de algum relevo, presente nas Serras dos Gaiteiros, S. Luís, S. Francisco, Louro, Risco, é na Serra da Arrábida com 499 metros de altitude, caindo abruptamente sobre o mar, num quadro de rara beleza onde se confundem o verde da vegetação e o branco do calcáno, que melhor se aprecia a intensidade com que a natureza se exprime e que inspirou poetas como Sebastião da Gama.

No litoral, por entre as excelentes praias e uma água transparente, perfilam-se igualmente zonas de amba, locais privilegiados para algumas aves de rapina e para uma flora maritima caracteristica, atingindo-se na Serra do Risco o ponto mais alto da costa continental portuguesa, com 380 metros a pique sobre o mar. No Creiro, em volta da Pedra da Anicha, uma ilha recortada sobre o mar, surge a única Reserva Zoológica do Parque Natural, criada em consequência do enorme valor da vegetação sub-aquática presente.
A Sul da Península de Setúbal, o Estuário do Sado prolonga os seus braços por uma paisagem muito diversificada onde se encontram grandes herdades a que estão associadas importantes áreas de exploração agrícola e florestal, áreas de pesca e de apanha de moluscos e crustáceos, áreas de salicultura e de aquacultura extensiva, áreas de ocupação urbana, de lazer e de grande importância arquitectónica, histórica e principalmente áreas naturais de diferentes características: dunas litorais, sapais, lagoas, caniçais, entre outras.

Promovendo a conservação da natureza e a vitalização dos valores que se enquadram neste belo estuário, a Reserva Natural do Estuário do Sado foi criada em 1984 abrangendo uma vasta área de 23.160 hectares, incluindo assim grande parte do estuário e das suas margens envolventes.

Do ponto de vista natural, esta área protegida apresenta uma riqueza enorme, que se estende da vegetação de água salgada que margina o estuário, o sapal, aos lodos que cobrem e descobrem com a dinâmica das marés e que são o suporte das inúmeras espécies que aqui se encontram. Para além dos simpáticos golfinhos, as garças, as cegonhas-brancas, os perna-longas, os colhereiros, os flamingos-rosa, os patos, os alfaiates, as aves de rapina e ainda a lontra europeia, os saca-rabos e os gamos, entre outras espécies, mostram a intensidade com que a vida se exprime num estuário. Na Reserva Botânica das dunas da Península de Tróia, a flora caracteristica e díversificada que ocupa o relar, do mar ao estuário, é objecto de uma protecção especial.A Reserva Natural do Estuário do Tejo, criada em 1976, situa-se a Norte de Alcochete, ocupando uma superfície de 14.560 ha, abrangendo extensa área de águas estuarinas, zonas de lamas e sapal, salinas, mouchões e terrenos agrícolas. A sua população de aves, de 70 a 80.000 exemplares nos meses de Inverno, torna-a a zona húmida mais importante do país e também de valor internacional. A concentração de avocetas ou alfaiates (Recurvirostra avosetta) com cerca de metade da população europeia desta espécie confere-lhe, obviamente, um valor excepcional, que o comum habitante da área, habituado a contemplar regularmente os bandos desta espécie, se capacita que tem perante si uma espécie comparativamente rara em termos europeus.

A observação das aves é sempre um espectáculo fascinante podendo aqui experimentar-se a sensação de beleza, força e movimento de figuras verdadeiramente notiveis que bandos de algumas espécies desenham quando levantam voo.Ainda na Península de Setúbal, para além de um litoral caracterizado pela presença de povoações, praias, sapais ou serras, surge entre a Trafaria e a Lagoa de Albufeira, a Paisagem Protegida da Arriba Fóssil da Costa da Caparica. Criada em 1984 e ocupando uma área de 1.570 ha, a sua importância está principalmente ligada aos aspectos geológicos próprios da sucessão de estratos de rochas sedimentares que constituem a arriba, as mais antigas formadas há 15 milhões de anos. A amba reporta-se a uma época em que a linha de costa se encontrava mais recuada, enquanto que actualmente, devido a progressiva acumulação de sedimentos paralelamente à costa, a arriba se encontra num estado fóssil.Numa posição mais interior, a Mata Nacional dos Medos, que se pensa ter sido mandada semear por D. João V com o objectivo de fixar as areias que invadiam os terrenos agrícolas, encontra-se classificada como Reserva Botânica devido à sua apreciavel riqueza floristica, em particular dada a existência de magníficos exemplares de pinheiro manso e de zimbro, constituindo actualmente um agradavel espaço de lazer e recreio.Também a Mata das Dunas da Costa da Caparica, povoamento florestal de vánas espécies de acácia efectuado entre os finais do passado século e os anos sessenta, destinado a fixar as antigas dunas móveis que caracterizavam a área, permite agradável enquadramento das praias para além do seu usufruto em termos de recreio.

AS VARIAS ARVORES

Azevinho
O azevinho (Ilex aquifolium) é um arbusto de folha (botânica) persistente da família das Aquifoliaceae, cultivado normalmente para efeitos ornamentais devido aos seus frutos vermelhos. Estes frutos também são denominados de azevinhos, ou de bagas.
É uma das numerosas espécies do género Ilex, e a única que nasce espontaneamente na Europa, sendo bastante comum até aos 1500 m de altitude.Os ramos cobertos de drupas que persistem durante todo o inverno, contrastando com a folha (botânica)gem persistente de cor verde escura, tornam a planta muito procurada por ocasião das festas do Natal (um costume popular que, assim como a antiga árvore de Natal germânica, tem as suas origens na práticas do paganismo pré-cristão da Europa).O azevinho comum é um arbusto de crescimento muito lento, atingindo em adulto de quatro a seis metros de altura. Alguns pés chegam a formar autênticas árvores. Pode viver 100 anos ou mais.
As folha (botânica)s alternas, inteiras, possuem um pecíolo curto e um limbo de 5 a 7 cm de comprimento, coriáceo, de forma geral ovalada e bordo ondulado e espinhoso, por vezes liso em indivíduos idosos. De um verde brilhante escuro na face superior, mais claras na face inferior, possuem espinhos afiados. As folha (botânica)s persistem em geral três anos. A casca do tronco é cinzenta clara e lisa. Existem também azevinhos com folha (botânica)s bicolores ou variegadas, geralmente verde e branco ou verde e creme (ver foto ao lado).
É uma espécie dióica (indivíduos masculinos e femininos distintos). Tem flores brancas, de pequena dimensão (cerca de 6 mm de diâmetro).Os frutos, que aparecem apenas nas plantas femininas, são pequenas drupas esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante, por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas. Amadurecem no fim do verão, persistindo durante todo o inverno.
Não são comestíveis, chegando mesmo a serem tóxicos; por isso certos animais, especialmente certas aves, utilizem uma estratégia de consumo milenar, isto é, ocasionalmente consumindo ínfimas quantidades destes frutos por pura necessidade. De 20 a 30 frutinhas podem ser mortais para um adulto. As folha (botânica)s também são venenosas.A madeira é dura e homogénea, bastante pesada (densidade : 0,95), de cor branca acinzentada. É utilizada na confecção de peças de instrumentos musicais, entre outros.Espécie nativa das regiões temperadas :
Norte de África, desde a Tunísia a Marrocos,
Europa ocidental e meridional, desde o Reino Unido e de Portugal até à Albânia e à Roménia,
Ásia ocidental, desde a Turquia ao Irão.
Foi introduzida noutros continentes : América do Norte, Austrália, onde é por vezes considerada como uma planta invasiva.

Erva-mate
A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma árvore da família das aquifoliáceas, originário da região subtropical da América do Sul, presente no sul do Brasil,e centro oeste do pais (Mato Grosso do Sul), norte da Argentina, Paraguai e Uruguai. Os indígenas das nações Guarani e Quíchua tinham o hábito de beber infusões com suas folhas. Hoje em dia este hábito continua popular nestas regiões, consumido como chá quente ou gelado (muito popular na região sudeste do Brasil), ou como chimarrão no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, no Uruguai e na Argentina. É também consumido como tereré (leia-se tererê), em alguns estados brasileiros como o Paraná, Santa Catarina, além do Paraguai, país de origem.
Pode atingir 12 metros de altura, tem caule cinza, folhas ovais e fruto pequeno e verde ou vermelho-arroxeado. As folhas da erva-mate são aproveitadas na culinária.
A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por um canudo (cana/bambu). O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul, e no Brasil a bebida é chamada de Chimarrão. Canoinhas, SC, é considerada a capital mundial da Erva-Mate.
As plantas nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que ingeriam o pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol tanto que, mesmo no plantio moderno a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.
Atualmente existem viveiros que produzem mudas de variedades selecionadas, cujo plantio é feito com técnicas especiais em grandes hortos. Para facilitar a colheita anual dos ramos, a árvore é severamente podada para manter-se a não mais de 3,00 metros de altura. Dessa forma evita-se plantas altas que dificultam a colheita das folhas jovens, consideradas nobres na infusão do chá mate.
Outra prática bastante popular no planalto curitibano, habitat original da erva-mate, é conciliar o plantio da Araucária com o do mate. Técnicas como essa são comuns para um controle ambiental mais rígido, e para evitar o desgaste do solo.No século XIX, o Paraguai se isola dos outros países, proibindo a exportação de erva-mate para fora do país. Isto faz a Argentina e o Uruguai substituirem a erva-mate paraguaia pela brasileira, desenvolvendo o seu cultivo no Paraná e em Santa Catarina, regiões outrora despovoadas. É o chamado Ciclo da Erva-Mate. Como consequência, o Paraná se separa da Província de São Paulo para constituir a Província do Paraná, em 1853.Estudos detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D, e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres.
Auxilia na digestão e produz efeitos anti-reumático, diurético, estimulante e laxante.
Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural.
Contém saponina, que é um dos componentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido.
Pode ser usada verde ou tostada, no preparo de chás e chimarrão.
Misturada com extrato de maracujá, pode ser usada como bebida quente ou gelada.
Misturada com suco de limão natural e bem gelado, torna-se uma bebida muito refrescante para os dias quentes e também nos dias frios.
Nos dias frios ou quentes, pode ser apreciada em um chimarrão. Existe vários nomes para a mesma erva: o nome científico da erva-mate é llex paraguariensis, mas existem nomes populares como mate, chá-mate, chá-do-paraguai, chá das missões, congonha, congonheira, erva, mate-legítimo, erva-de-são bartolomeu, orelha-de-burro e erva-senhorita. Em Guarani, é chamada de caá. Tipos de ervas: Erva-mate tradicional: apropriada para tereré e chimarrão. Erva-mate criola: erva grossa com sabor suave. Erva-mate sabor menta e abacaxi: muito usadas no verão por serem refrescantes.Mate, erveira, congonha, erva, erva-verdadeira, erva-congonha, chá-mate, chá-do-paraguai, chá-dos-jesuítas, chá-das-missões, mate-do-paraguai, chá-argentino, chá-do-brasil, congonha-das-missões, congonheira, mate-legítimo, mate-verdadeiro, chimarrão, tereré, tererê, chá verde nacional.
Outras denominações menos comuns são: erva-de-são bartolomeu, cu-de-boi, orelha-de-burro, chá-do-paraná, congonha-de-mato-grosso, congonha-genuína, congonha-mansa, congonha-verdadeira, erva-senhorita. Denominações indígenas para a erva-mate são caá, caá-caati, caá-emi, caá-ete, caá-meriduvi, caá-ti, caá-yara e caá-yarií.
Em outros idiomas temos: Yerba maté, "Mate Tea" ou maté tea (inglês), maté vert (francês), yerba mate (espanhol), malté (italiano), Matetee[1] ou Mate paraguaensis (alemão), mate-tchá (japonês), mateo (esperanto).Lenda da erva-mate

LENDA

Uma tribo indígena nômade se deteve nas ladeiras das serras onde nasce o rio Tabay. Quando retomou seu caminho, um dos membros da tribo, um índio velho e cansado pelos anos, ficou refugiado na selva, na companhia de sua filha Yaríi, que era muito bonita. Um dia, chegou ao esconderijo do velho um homem que possuía uma pele de cor estranha e se vestia com roupas esquisitas, a quem receberam com generosidade.
O velho ofereceu ao visitante uma carne assada de acuti, um roedor da região, e um prato de tambu, que é preparado com uma larva de carne branca e abundante que os Guarani criam nos troncos de pindó.
Conta a lenda que o visitante era um enviado do Deus do Bem, que quis recompensar tanta generosidade proporcionando-lhes algo que pudessem oferecer sempre aos seus visitantes e que poderia encurtar as horas de solidão às margens dos riachos onde descansavam. Para eles, fez brotar uma nova planta no meio da selva, que chamou de Yaríi, deusa que a protegia, e confiou seus cuidados a seu pai, Cáa Yaráa, ensinando-lhe a secar seus ramos ao fogo e a preparar uma iguaria

que poderiam oferecer a todos os que os visitassem. Desde então, a nova planta cresce, oferecendo folhas e galhos para preparar o mate.

CHORAO

O chorão, salgueiro-chorão ou salso-chorão (Salix babylonica) é o nome uma árvore pertencente à família das Salicaceae ou salgueiros. Parece ser originária do Leste da Ásia. É uma árvore nativa do norte da China, mas cultivado há milénios em vários locais da Ásia, tendo sido disperso pelo homem ao longo da rota da seda até à Babilónia (daí o seu nome científico).
Os ramos novos, pendentes, parecem conotar tristeza e melancolia, pelo que é uma árvore muito frequente nos cemitérios. Entre as variedades cultivares encontramos o Salix babylonica 'Pendula', cujo nome faz referência a tais ramos longos e pendentes quase até ao chão e que lhe proporcionam uma copa arredondada. Teria correspondido à letra S no alfabeto dos druídas, em que as árvores, ou os seus nomes, correspondiam às letras. Depois, através de um complexo sistema de junçãso de sufixos e prefixos, formavam palavras, constituindo uma linguagem secreta e mágica.
É uma árvore de tamanho médio a grande porte que pode alcançar até 20 a 25 metros de alto. É de crescimento rápido mas tem uma curta longevidade. É caducifólia, perde as folhas no inverno ainda que, por vezes, durem na árvore até irromperem as novas. É muito pouco exigente com os solos, que apenas têm de ter água suficiente. Medra muito bem em terrenos muito húmidos, sendo capaz de saneá-los absorvendo a água em excesso.
O tronco tem uma cortiça escura que vai rompendo com os anos. Os rebentos são delgados, longos e muito flexíveis, formando uma copa arredondada.
As folhas são lanceoladas de 4 a 10 cm de comprimento, serrilhadas, com a página superior cor verde intensa, a página inferior é mais clara e com pêlos que vai perdendo. As flores são muito pequenas e sem pétalas, formam amentilhos na primavera. São de cor amarelo-esverdeada. Têm flores masculinas e femininas em pés separados (são plantas dióicas).
Muitos botânicos consideram a espécie Salix matsudana como sinónimo da Salix babylonica, também nativa do norte da China. A única diferença verificada, entretanto, entre as duas "espécies" é a presença de duas glândulas nectaríferas em cada flor feminina, na S. matsudana, enquanto que a S. babylonica apenas tem uma. Tal característica, contudo, não é determinante nos salgueiros, existindo, mesmo algumas espécies que podem ter um ou dois simultaneamente em várias flores.

Amendoeira

A amendoeira, Prunus dulcis (antes classificada como Prunus amygdalus, ou Amygdalus communis) é uma árvore de folha caduca da família Rosaceae. A semente do seu fruto é geralmente considerada como um fruto seco: a amêndoa. Tal como o pessegueiro, pertence ao subgénero Amygdalus. Em Portugal, é frequente na região do Douro e no Algarve.
Apesar do termo amêndoa se referir ao fruto da amendoeira (Prunus dulcis), usualmente ele também é referido a sua semente, ou mesmo às sementes de outras variedades de amendoeiras. De tais sementes são extraídos óleos e essências possuidores de propriedades medicinais e muito utilizados na indústria de cosméticos.

O Sobreiro

O sobreiro é das árvores florestais mais abundantes no nosso País, colocando-se em área ocupada logo a seguir ao pinheiro. A Quercus Suber é a única quercínea produtora de cortiça da região mediterrânea. Entre as características que o distinguem dos restantes carvalhos, sobressaem:
- o considerável desenvolvimento que pode atingir o invólucro suberoso do tronco e dos ramos;

- a faculdade que a árvore possui de regenerar uma nova assentada geradora de cortiça quando se despojam aqueles órgãos do revestimento protector;

- a homogeneidade e pureza do tecido suberoso e as suas notáveis propriedades físicas , mecânicas e químicas.

Portugal, embora sendo um país de área reduzida, produz mais cortiça que todo o resto do Mundo, isto só por si podendo explicar a razão do interesse que o sobreiro nos merece.

Mas os montados de sobro não produzem apenas cortiça. Também pode ter interesse e valor o fruto (lande), a lenha, para queimar directamente ou fazer carvão, o entrecasco - de onde se podem extrair taninos - e a madeira.

Fases da vida de um sobreiro


Infância maturidade velhice



Azinheira



As azinheiras (Quercus ilex) são árvores que chegam a medir até 10 metros, da família das fagáceas, de folhas discolores, ligeiramente espinhosas nos espécimes adultos, flores masculinas em amentos, as femininas em panículas, e frutos ovóides, revestidos, em parte, por escamas.
Nativas da região Mediterrânea da Europa e Norte da África, sua madeira é dura e resistente à putrefação, sendo largamente utilizada, desde a antiguidade até os dias atuais na construção (vigas e pilares), na fabricação de ferramentas, embarcações e barris para envelhecimento de vinhos. Ainda hoje, sua madeira também é utilizada como lenha e na fabricação de carvão, que continua sendo importante fonte de combustível doméstico em muitas regiões Ibéricas.
Atualmente em Espanha,(em Extremadura) cultivam-se nomeadamente pelos seus frutos, as bolotas, servirem como alimento aos porcos para a produção do famoso "Jamón serrano" (presunto). Além disso também servem como alimento para o homem, comem-se torradas ou em forma de farinha, e pode-se fazer licor, que é a tipica bebida extremenha espanhola, conhecida mesmo como "O beijo extremenho". Os frutos também apresentam propriedades desinfectantes e, fervidos, são popularmente utilizados no tratamento de pequenas infecções.

Montado


O montado, é um ecossistema muito particular, criado pelo homem, tal como o vale do Douro ou a Mata Atlântica do Brasil, são florestas de sobreiros de equilíbrio muito delicado e que subsistem apenas no Mediterrâneo, Argélia, Marrocos e sobretudo nas regiões a sul da Península Ibérica. No caso de Portugal, país com a maior extensão de sobreiros do mundo (33% da área mundial), o montado é legalmente protegido, sendo proibido o seu abate e incentivada a exploração, transformando Portugal o principal exportador mundial de cortiça e no fabrico de rolhas.


O Montado em Portugal

O sobreiro (Quercus suber), é uma espécie florestal que se distribui pela zona mediterrânica onde se faz sentir maior influência Atlântica, estas características ocorrem sobretudo em Portugal, pelo que é este pais que tem melhores condições para o sobreiro, que se encontra distribuído por todo o território continental, excepção nas terras de alta altitude. Encontramos o sobreiro com alguma frequência a norte do Tejo em zonas onde dominam também o Castanheiro, e com muita frequência no Ribatejo e Alentejo, sendo esta árvore símbolo da paisagem típica desta região, associados em alguns locais a Azinheiras formando o montado de sobro e azinho. No litoral Norte e Centro, encontra-se sobretudo associado ao pinheiro. Também no interior do país se encontra um bom povoamento de montado onde foi instalado nos últimos séculos a grande mancha de pinheiro bravo, sobretudo após os grandes incêndios florestais. A própria casca do sobreiro a cortiça é um produto natural extremamente resistente ao fogo que protege a árvore dos incêndios, o que torna o sobreiro das espécies florestais mais resistentes ao fogo.

Em Portugal, o montado de sobreiro representa cerca de 21% da área florestal e é responsável pela produção de mais de 50% da cortiça consumida em todo o mundo.

Importância Ambiental

Os montados desempenham funções importantes na conservação do solo, na qualidade da água e na produção de oxigénio. São ecossistemas mediterrânicos extremamente singulares, que incluem uma biodiversidade muito rica e diversa, considerados muito importantes para a conservação da natureza a nível nacional e europeu. Estão inventariadas nos Montados mais de 120 espécies de avifauna, algumas ameaçadas como a Águia-de-Bonelli, a Águia-imperial-ibérica ou a Cegonha-preta. Também o Lince-ibérico ocorre nos montados portugueses, podendo no futuro a recuperação da população deste animal ser óptima devido á enorme quantidade de habitat.

ANIMAIS

Elefante

elefante

De todos os animais terrestres, o elefante é o maior.
Pode medir mais de 3 metros (que é cerca de três vezes a tua altura) e ter mais de 8 toneladas de peso (pesa mais que oito carros médios!).

Claro que este é o tamanho do macho, porque a fêmea é bastante mais pequena.
Mesmo assim, inspira bastante respeito pelo seu tamanho!

O elefante é herbívoro, ou seja, só come plantas.
Sabias que, quando tem muita fome, um elefante é capaz de comer as folhas e os rebentos de uma árvore inteira?

Os elefantes vivem em África e na Ásia tropical em manadas de 10 ou 15 animais.
Sabias que ao contrário da maioria das outras espécies, quem lidera o grupo é uma fêmea? Chama-se matriarca.

Já alguma vez ouviste a expressão "memória de elefante"?
É porque os elefantes são muito inteligentes e têm uma memória muito boa.

Apesar de chegarem a viver até aos 70 anos, os elefantes raramente se esquecem das coisas que mais marcaram a sua vida.


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Gnu
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Nome científico: Connochaetes taurinus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Connochaetes

Distribuição
Também conhecido como boi cavalo, o gnu habita uma grande região que vai da zona central do continente africano até ao extremo sul do mesmo.

É dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras, que durante dezenas de anos martirizaram esta zona, conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

Alimentação e hábitos
Os gnus são herbívoros e vivem em grades manadas, que pastam livremente pela savana. São uma das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens africanos, mas são também um dos adversários mais temidos por estes predadores. Um coice ou uma cornada podem ser fatais para o predador, motivo pelo qual os leões respeitam estes animais e, se são mal sucedidos numa primeira investida, evitam atacar segunda vez, pois sabem que o gnu está alerta e que se vai defender ferozmente.
Os predadores optam quase sempre por observar uma manada de gnus e escolher os que são mais vulneráveis, para não correrem riscos. Normalmente, optam pelos animais mais velhos, pelas crias, ou por aqueles que estão feridos.

A Grande migração
Todos os anos os gnus sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com as zebras, partem para a grande caminhada mais para norte em busca de água e pastos mais verdes, onde podem comer em quantidade e melhor alimentar as suas crias.
Pelo caminho ficam muitos, alguns, vítimas dos predadores terrestres, outros, vítimas da longa viagem. Ao passar os rios, os crocodilos, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se os gnus sentem o perigo e evitam saltar para a água, a pressão exercida sobre os animais da frente pelos que estão atrás é enorme e, sem alternativa, têm de avançar. Aí começa o grande banquete anual dos crocodilos, e logo aí morrem centenas de gnus.

Apesar de todas estas baixas, os gnus conseguem manter as suas populações estáveis, dado o sucesso reprodutivo da espécie.

Gestação
A fêmea gnu tem uma gestação de aproximadamente 260 dias, da qual nasce, por norma, uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Tamanho e peso
Um gnu pode medir 2,50 m, ter 1,50 m de altura e pesar mais de 250 kg. A sua esperança de vida ronda os 20 anos.


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Ouriço caixeiro
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Nome científico: Erinaceus europaeus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Erinaceomorpha
Família: Erinaceidae
Subfamília: Erinaceinae
Género: Erinaceus
Espécie: E. europaeus

Distribuição
O ouriço cacheiro, existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do humana foram levados para a Nova Zelândia.

Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açoreanas onde também foi introduzido pelos colonizadores.

Características fisicas e alimentação
O seu aspecto característico, com as costas cheia de grandes e poderosos bicos, serve como defesa dos predadores.

Apesar de ser insectívero, o ouriço come outros alimentos, nomeadamente pequenos frutos que transporta, espetados nos seus afiados espinhos, até à toca. Da sua alimentação fazem parte ainda minhocas, baratas, caracóis, ovos que encontre no chão e pequenos répteis.

Hábitos
O ouriço é um animal de hábitos nocturnos, pelo que é mais fácil de encontrar ao amanhecer e ao anoitecer, perto de lagos ou rios, onde vai beber água e tomar pequenos banhos.

O calor libertado pelo alcatrão é o maior inimigo destes animais que, para se aquecerem, procuram as estradas, sendo com muita frequência vítimas de atropelamentos.

Os ouriços procriam na Primavera e no Verão e a sua prole é normalmente de 4 crias.

Predadores
Entre os predadores naturais destes animais podem contar-se os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. O Homem é outro dos predadores da espécie, já que em algumas zonas do país é apreciado como especialidade gastronómica.

Peso, tamanho e longevidade
Os ouriços adultos pesam cerca de 750 g, medem até 23 cm e vivem cerca de 6 anos.


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Canguru
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Nome científico: Macropus giganteus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Macropodidae
Género: Macropus

Distribuição
O Canguru cinzento pode ser encontrado numa parte significativa do território australiano. Esta espécie, ao contrário do seu primo vermelho, evita o deserto e procura zonas de floresta, na parte Oriental da Austrália e na Tasmânia, sendo também por esse motivo conhecido como Canguru Oriental. Nos últimos anos, em virtude das secas violentas que têm assolado o território, e também devido aos grandes incêndios que destroem as florestas, começaram a invadir as cidades e a alimentar-se também nos jardins públicos, onde existe sempre algo verde para comer.

Alimentação
Os cangurus são herbívoros, alimentando-se de todas as plantas e folhas de árvore que encontrem no caminho. Percorrem grandes distâncias em busca de algum alimento e por vezes escavam o chão para retirar raízes da terra.

Estado de conservação
Esta espécie não apresenta nenhum risco especial de desaparecimento, pelo que não tem qualquer estatuto especial de conservação. Nos últimos anos, o número de animais aumentou consideravelmente, com a proibição da sua caça e com a diminuição do número de dingos, que são o seu principal predador, por isso o seu estado é considerado seguro.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas é atingida por volta dos 15 meses, enquanto nos machos acontece um pouco mais tarde, por volta dos 20 meses.

Reprodução
Os cangurus são marsupiais, pelo que o seu desenvolvimento embrionário é bastante diferente do dos mamíferos placentários, ocorrendo em duas fases distintas. A primeira fase, a gestação, ocorre no útero da mãe, onde existe uma espécie de membrana que permite que a cria se alimente a partir dos nutrientes daquela. Passados cerca de 30 a 35 dias a cria, ainda num estado embrionário muito primário, com pouco mais de 1cm, abandona o útero da progenitora e sobe lentamente pelos seus pêlos até à bolsa marsupial, onde vai terminar o seu desenvolvimento. Aqui, fica permanentemente agarrado a um dos mamilos da mãe, alimentando-se do seu leite durante um longo período, cerca de um ano. A partir dessa altura, a cria começa a entrar e a sair da bolsa para procurar os primeiros alimentos e rapidamente deixa esta fase para começar a acompanhar a progenitora nas suas viagens terrestres utilizando a bolsa, enquanto cabe, apenas quando se sente assustada.

Tamanho
Os cangurus cinzentos machos atingem cerca de 1,60 m, enquanto as fêmeas raramente passam de 1,50 m, e podem pesar até 70 kg. As grandes patas traseiras, bastante maiores que as anteriores, permitem que estes animais se desloquem a grande velocidade ao longo de grandes distâncias, possam dar saltos de mais de 5 m e atingir velocidades superiores a 50 km/h.


Longevidade
Os cangurus cinzentos a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de pouco mais de 18 anos, podendo atingir mais de 20 anos em cativeiro. O grande perigo para a vida destes animais está relacionado com o facto de a maioria deles viver em zonas mais habitadas do território, aumentando os perigos de atropelamento e de serem atingidos a tiro por fazendeiros ou moradores locais, embora isso seja proibido.


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Hiena
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Nome científico: Crocuta crocuta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Hyaenidae
Género: Crocuta
Espécie: C. crocuta

Distribuição
A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico.
No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.

Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.

Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.

Alimentação
Mas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais.

Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.

Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação
O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso
Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.


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Bonobos
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Nome científico: Pan paniscus

Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Euarchontoglires
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Subtribo: Panina
Género: Pan
Espécie: P. paniscus

Outros nomes
Chimpanzé pigmeu, chimpanzé anão

Distribuição
Os bonobos estão restritos a algumas zonas geográficas da África Central que abrange as florestas tropicais da Bacia do Congo, com especial incidência nas margens do rio actualmente com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire). Nunca são encontrados a grandes altitudes, por norma vivem abaixo dos 500 metros de altitude, apesar de haver excepções, mas poucas.

As populações de bonobos vivem isoladas uma das outras, muito por culpa das guerras que continuamente fustigam estas zonas, e dos caçadores furtivos, que em alguns locais os conseguem atingir. Convém lembrar que muitas destas florestas são virgens, nunca tendo sido possível ao Homem entrar e estabelecer-se. Este pode ser um dos motivos que permite que ainda haja bonobos a viver em liberdade, entre outras espécies de animais ainda desconhecidas do Homem, e também de muitos vírus e bactérias.

Os grupos de bonobos nunca são muito numerosos, sendo poucas vezes constituídos por mais de uma dúzia de animais.
O que os distingue dos chimpanzés, para além do tamanho, já que os bonobos são significativamente mais pequenos, são sobretudo duas características. Por um lado, a organização social destes grupos, marcadamente matriarcais, com pouca autoridade atribuída aos machos. Por outro, o facto de frequentemente recorrerem à posição erecta, mais que os chimpanzés.

Alimentação
Os bonobos são omnívoros. A base da sua dieta são frutos, folhas e algumas raízes. Ocasionalmente, comem pequenos animais, répteis, aves, insectos ou mamíferos.

Estado de conservação
Vulnerável, devido à caça que lhes foi movida e ao facto de as populações estarem isoladas.

Gestação e maturidade sexual
Os bonobos atingem a maturidade sexual por volta dos 8/10 anos, embora normalmente comecem a ter filhos para lá dos 13 anos. A gestação dura, em média, cerca de 240 dias, findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece com os humanos, existem partos de gémeos.


Tamanho
Um bonobo adulto, de pé, pode atingir 1,15m e pesar cerca de 45/50 kg.

Longevidade
A esperança de vida estimada dos bonobos a viver em liberdade rondará os 45 anos, e em cativeiro é cerca de 50.


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Koala
© Koalas.org
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Nome científico: Phascolarctos cinereus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus

Apresentação
O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

Distribuição
Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.

Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.

Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.

Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexual
Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.


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Aye-aye
© Ministère de l´Enseignement Supérieur de Madagascar
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Nome científico: Daubentonia madagascariensis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Chiromyiformes
Família: Daubentoniidae
Género: Daubentonia
Espécie: D. madagascarienses

Distribuição
Este pequeno primata é originário das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz na segurança da copa das árvores, acima dos quinze metros.

Alimentação
Da sua alimentação fazem parte insectos, frutos e sementes.

Estado conservação
Em perigo crítico, menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efectuados.

Gestação e maturidade sexual
Pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos, e que depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 170/172 dias

Tamanho
Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm, estes animais podem atingir os 5 kg de peso.

Longevidade
Em liberdade está estimada em cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.

AÇAFRÃO

O açafrão é extraído dos estigmas de flores de uma variedade de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas, e utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na culinária mediterrânica.
A variedade de Crocus sativus que se usa para extrair o açafrão é originária da região do mar Mediterrâneo e consumido na culinária da região, normalmente em risotos, caldos e massas. Na Espanha, é item essencial à paella. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
Atualmente, é a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de apenas alguns gramas utilizam-se milhares de flores da planta, processadas manualmente (cerca de 100 mil flores para obtenção de apenas cinco quilos de estigmas).

Esta planta é natural das Índias Orientais e do Meio-dia da Europa. Arbusto de quase um metro de altura, folhas roixeadas e compridas; a flor e seus tegumentos são amarelos, purpurinos, e avermelhados. Quando seca tem grande consumo na Europa para a tinturaria; desprende de seus órgãos uma tinta amarela e um óleo volátil. Pode cultivar-se no Brasil.
Na arte culinária e nas confeitarias costuma-se empregar o açafrão para dar uma cor agradável a muitas iguarias e confeições.
===Propriedades médicas===O açafrão empregado com muito proveito nas epilepsias e ainda como emenagogo e anti-espasmódico. A raiz é bom diurético e digestivo. Em dose forte produz embriaguez, sonolência e delírio. Dá-se em infusão na dose de uma grama para 450 gramas de água, e em pó de uma a duas gramas; em tintura de uma a quatro gramas e em xarope de 15 a 30 gramas.
AS ERVAS DANINHAS

Em muitas hortas, as ervas daninhas representam um grande problema para as plantas alimentares. Estas ervas disputam com as culturas alimentares os elementos nutritivos, a água, os raios solares e o espaço. As culturas invadidas por ervas daninhas crescem mal e por vezes morrem. Quando são muito densas, as ervas daninhas podem abrigar serpentes, ratos ou pragas. O problema ganha ainda mais importancia nas hortas onde não há árvores adultas. Se as ervas daninhas não forem bem controladas desde o início, podem necessitar de mão-de-obra que poderia ter sido melhor utilizada no cultivo de plantas úteis.

A erva representa por vezes também um sério problema pelo facto de poder invadir rapidamente uma horta. Pode, por outro lado, servir igualmente para proteger a horta da erosão do solo e produzir material de protecção com folhagem seca, para produzir composto ou ainda para fornecer colmo para os telhados.

FRUTO

Em termos botânicos, o fruto é uma estrutura presente em todas as Angiospermas onde as sementes são protegidas enquanto amadurecem. De forma prática, os frutos são quaisquer estruturas das Angiospermas que contém sementes.


Origem

Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação de seus tecidos provocada pela influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem, e podem se abrir, liberando as sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por animais, que depositarão as sementes após estas passarem por seu aparelho digestivo.
Segundo registros fósseis, os primeiros frutos não passavam de folhas carpelares, como as encontradas em Gimnospermas, porém fechadas sobre as sementes, formando folículos. Os frutos mais simples nas espécies atuais possuem estrutura similar, foliculares, mas os mais comuns são frutos formados pela combinação de vários carpelos unidos entre si.

Função



Frutos capsulares de Ravenalla madagascariensis, com sementes azuis.
A função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento, e é a principal razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas. Ao longo de sua evolução, as plantas com flores e frutos desenvolveram novos tipos de frutos, e novas estratégias para a dispersão das sementes contidas neles, de forma que nas espécies atuais há uma variedade imensa de cores, formas, estruturas acessórias e sabores, cada qual especializada em uma forma diferente de dispersão de sementes.
Há frutos que secam e abrem-se na maturação, simplesmente liberando as sementes sobre o solo. Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma explosiva, arremessando-as a grandes distâncias. Os frutos carnosos normalmente dependem de animais, que carregam os frutos para outros lugares, ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato digestivo para serem liberadas longe do local de origem. Certos frutos armados de espinhos agarram-se à pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos providos de alas e pelos, que permitem que flutuem por alguns momentos antes de atingir o solo.

Estrutura básica dos frutos

Os frutos dividem-se basicamente em três camadas:
Epicarpo ou exocarpo: camada externa, normalmente uma camada membranácea e fibrosa; pode ser lisa, rugosa, pilosa ou espinosa, e é popularmente conhecida como casca, camada mais externa do fruto, se origina da epiderme do carpelo.
Mesocarpo: camada imediatamente abaixo do epicarpo, suculenta,que pode ou não armazenar substâncias de reserva. Provém do mesofilo carpelar.
Endocarpo: camada mais interna, normalmente a camada mais rígida que envolve as sementes. Origina-se da epiderme interna da folha carpelar. Em certos tipos de frutos, o endocarpo apresenta-se espessado e muito resistente.
Há muitas variações na aparência e na consistência destas camadas. Em frutos capsulares, secos, é comum o mesocarpo ou o epicarpo estarem suprimidos, enquanto a camada restante assume consistência lenhosa. Já em alguns frutos, como ameixas e pêssegos, o mesocarpo é grande e suculento, enquanto o "caroço" corresponde ao endocarpo lenhoso envolvendo a semente, ou amêndoa. Nas melancias, o mesocarpo e uma camada espessa e resistente, e o endocarpo corresponde à polpa vermelha em seu interior. Enfim, todos os frutos partem do mesmo plano básico de três camadas, cada um derivando-se de uma maneira ou de outra em direção a características próprias.

Classificação



Infrutescência jovem de Ananas nanus, abacaxi-anão.


Fruto composto de fruta-do-conde Annona squamosa.


Frutos do tipo legume de Leucaena leucocephala.
Os tipos de frutos são vários, e podem ser classificados de diversas maneiras, seguindo diferentes critérios.
Quanto à composição:
Frutos simples: quando os carpelos são unidos entre si, ao menos nos primeiros estágios de desenvolvimento. Ex.: a maior parte dos frutos conhecidos apresentam-se desta forma, como limões, pêras, maracujás, mamões, pepinos e goiabas.
Frutos compostos: os carpelos são separados desde a flor, e desenvolvem-se separadamente. Ex.: morango, magnólia.
Existem infrutescências, como o abacaxi, consideradas pelos leigos como um único fruto, ou um fruto composto. Na verdade, cada "gomo" do abacaxi corresponde a um fruto, originado de um ovário de uma flor. Estas flores são agrupadas de forma compressa em um eixo, de forma que seus ovários aderem-se uns aos outros, formando uma estrutura compacta.
Quanto à abertura:
Frutos deiscentes: frutos que abrem-se na maturação, normalmente secos. Ex.: castanha e a maior parte das leguminosas.
Frutos indeiscentes: frutos que não se abrem espontaneamente. Podem ser secos, lenhosos, ou carnosos. Ex.: laranjas, melões.
Quanto ao tipo:
Fruto carnoso (apresenta pericarpo suculento):
Baga: o ovário uni ou multicarpelar com sementes livres, por exemplo: tomate, limão, abóbora, uva, etc.
Drupa: o ovário unicarpelar, com semente aderida ao endocarpo duro (caroço), por exemplo: pêssego, ameixa, azeitona, etc.
Folículo
Cápsula
Legume
Aquênio
Sâmara
Síliqua
Noz
Cariopse
Pixídio
Os tipos são muito variáveis, e há várias sub-categorias para cada um deles, que são pormenorizadas em artigos próprios.

"Frutos" e "Frutas"



Pimentas, frutos da pimenteira Capsicum annuum.
Há uma certa confusão entre os termos "fruto" e "fruta". Nem todos os alimentos conhecidos como frutas são frutos, e muitos frutos não são reconhecidos pelo leigo como frutas.
Exemplos de frutos rotulados como "legumes" são a abobrinha, o tomate, e o quiabo, que são frutos por terem se desenvolvido a partir de ovários fecundados, e por apresentarem sementes em seu interior.

SEMENTES

Semente

Sementes de feijão.
Semente é o óvulo maduro das plantas gimnospermas ou angiospermas. É o óvulo já fecundado, sendo formada por
tegumento ou casca
embrião
endosperma (que o envolve)
Sua importância está relacionada às formas mais primitivas de reprodução e dispersão e é atestada pelo sucesso destes dois grupos das plantas em dominar a paisagem.

Semente

Sementes de feijão.
Semente é o óvulo maduro das plantas gimnospermas ou angiospermas. É o óvulo já fecundado, sendo formada por
tegumento ou casca
embrião
endosperma (que o envolve)
Sua importância está relacionada às formas mais primitivas de reprodução e dispersão e é atestada pelo sucesso destes dois grupos das plantas em dominar a paisagem.

Embrião

Embrião humano de 10mm na quinta semana de gestação.
O embrião, nas plantas, é a parte da semente, e, nos animais, é o produto das primeiras modificações do óvulo fecundado, que vai dar origem a um novo indivíduo adulto.

Endosperma

O endosperma ou albúmen é um tecido vegetal, de natureza triplóide (com três conjuntos cromossómicos = 3n), que se encontra nas sementes de muitas angiospermas. É formado pela união dos dois núcleos polares do óvulo com um dos núcleos do gameta masculino.
Após a fecundação, as sinérgides e as antípodas sofrem degeneração. O zigoto sofre várias divisões mitóticas, dando origem ao embrião, e o núcleo triplóide, também por divisões mitóticas, dá origem ao endosperma, tecido triplóide que muitas vezes acumula reservas nutritivas, utilizadas pelo embrião durante seu desenvolvimento. Com o desenvolvimento do embrião, os tecidos do óvulo tornam-se desidratados e os envoltórios do óvulo, impermeáveis. Neste ponto, a estrutura toda passa a ser chamada de semente. Assim , a semente nada mais é do que o ovócito fecundado e desenvolvido.
Em algumas angiospermas, o endosperma é digerido pelo embrião antes de entrar em dormência. O endosperma digerido é transferido e armazenado geralmente nos cotilédones, que se tornam, assim ricos em reservas nutritivas. Isto ocorre, por exemplo, em feijões, ervilhas e amendoins.

Anatomia das sementes

A semente fertilizada contém um embrião a partir do qual a planta crescerá quando encontrar as condições apropriadas. Também contém um suprimento de alimentos que servirão para o primeiro estágio de desenvolvimento da planta, antes da formação completa dos órgãos responsáveis pela alimentação. Este suprimento se desenvolve a partir de um tecido chamado endosperma, proveniente da planta mãe. O endosperma torna-se rico em óleo ou amido e proteínas. Em algumas espécies, o embrião é envolto em endosperma, que será usado pela semente durante a germinação. Em outras o endosperma é absorvido pelo embrião durante a formação da semente, e seus cotilédones passam a armazenar o alimento. As sementes destas espécies, quando maduras, passam a não ter mais endosperma.
Exemplos de sementes com endosperma: feijão, girassol
Exemplos de sementes sem endosperma: todas as coníferas e a maioria das monocotiledôneas.
A parte externa da semente, o tegumento, desenvolve-se a partir do tecido que envolvia o óvulo - a parte mas externa deriva da primina, e a mais interna, da secundina.
Em sementes maduras pode-se formar uma fina camada ou uma camada espessa e resistente. Ela ajuda a proteger o embrião de injúrias mecânicas e perda excessiva de água. Para que o embrião germine, é preciso que o tegumento se rompa. Na maioria das espécies, isso acontece em contato com a água ou com um certo teor de umidade; em outras, é preciso que haja uma escarificação mecânica (uma quebra ou raspagem, que, na natureza, pode ser provocada por algum animal, ou pela própria queda da semente no chão), para que a água possa atingir o embrião. Outras sementes, ainda, precisam passar pelo trato digestivo de animais (ex: erva-de-passarinho) ou ser expostas a altas temperaturas (como algumas plantas do cerrado brasileiro, que germinam depois de um incêndio). Em certos casos, estruturas da própria semente produzem enzimas que degradam o tegumento a partir de estímulos do hormônio giberelina.
As sementes das angiospermas, em geral, formam-se e desenvolvem-se dentro do fruto. As das gimnospermas começam o seu desenvolvimento descobertas, e são depois envoltas por estruturas chamadas pinhas ou cones (Ex: pinhão).


As sementes também são comestíveis

Nem todas as sementes são comestíveis. Existem sementes venenosas e algumas que podem ser usadas como ingredientes de vários produtos, como refrigerantes, sucos artificiais, etc.
[editar]A formação das sementes

A flor, após sofrer a diferenciação, desenvolve-se e, à semelhança de um ramo vegetativo, passa a constituir-se de um eixo (receptáculo) e de apêndices laterais, que são os órgãos florais.
[editar]Formação do embrião
O zigoto diplóide (proveniente da fusão do microgameta com a oosfera) divide-se em duas células. A mais externa, encostada à micrópila, por divisões sucessivas, forma um cordão, o suspensor, ligado por um lado ao saco embrionário, por onde recebe substâncias nutritivas. O suspensor tem vida efêmera. A mais interna, concomitantemente, por divisões sucessivas, forma sexo o embrião, que é a selvagem, futura planta.

Formação de reservas
Ao mesmo tempo que os fenômenos acima se verificam, a célula triplóide (proveniente da fusão do microgameta com os núcleos polares), por divisões sucessivas, formará um tecido de reserva, o albume.
[editar]Formação do tegumento
Os integumentos dos óvulos, geralmente, vão originar o tegumento, que é o revestimento protetor da semente.
Função das sementes

Diferentemente dos animais, as plantas são limitadas em sua habilidade de procurar condições favoráveis para sua vida e crescimento. Como consequência, elas desenvolveram muitas maneiras de dispersão e distribuição da sua população através das sementes.
Uma semente precisa chegar de alguma maneira a um local e precisa estar lá enquanto houver condições favoráveis à germinação e crescimento. Em alguns casos, as propriedades que contribuem com este movimento das próximas gerações para longe da planta mãe estão mais ligadas a propriedades do fruto do que da semente e, em alguns casos, a uma mistura dos dois.
As sementes também possuem um mecanismo de proteção da próxima geração, evitando que a planta germine em condições desfavoráveis ao crescimento. Em áreas de invernos rigorosos, as sementes podem passar o inverno todo debaixo da neve, dormentes, só germinando na primavera. Esta mesma propriedade forma o banco de sementes em algumas florestas: as sementes ficam no solo até que alguma árvore mais velha caia e abra uma clareira, permitindo que a luz entre e que novas sementes germinem. Em muitas espécies, a estratégia é a mais simples: produzir o maior número de sementes. Esta estratégia funciona, mas exige o investimento de uma grande quantidade de energia por parte da planta, de forma que a relação custo-benefício pode ficar próxima da produção de poucas sementes altamente especializadas. As sementes são órgãos reprodutores, como a flor e o fruto.

A semente mais antiga

A mais antiga semente (datada por Carbono-14) que germinou, tornando-se uma planta viável, tinha 2000 anos de idade. Ela foi descoberta em uma escavação no palácio de Herodes, o Grande, em Massada, Israel e germinou em 2005. Era uma Tamareira.
Existe um mito de que sementes achadas em tumbas do Antigo Egito, com idades aproximadas de mais de 3000 anos seriam viáveis.[1] O mito começou porque alguns artistas desonestos vendiam "sementes milagrosas", para aproveitar a egiptomania européia do século XIX. Em 1897, o Royal Botanic Gardens testou sementes verdadeiras, fornecidas por Wallis Budge, uma autoridade em antiguidades egipcias. Elas foram plantadas em condições controladas e nenhuma germinou.

função da flor

A função da flor é mediar a união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis. as flores ficam idiotas (dentro das arvores) a maior flor encontrada é a flor dimbabu.Que medi em cerca de 70 metros quadrados.
Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes na espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estamens assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.
O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato pode ser veneno fatal para as pessoas. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana (Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.
Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas. Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para os insetos.
Existe muita contradição sobre a responsabilidade das flores nas alergias. Por exemplo, o entomófilo Goldenrod(Solidago) é freqüentemente culpado por alergias respiratórias, o que não é verdade, pois seu pólen não é carregado pelo ar. Por outro lado, a alergia é normalmente causada pelo pólen da anemófila Ragweed(Ambrosia), que pode vagar com o vento por vários quilômetros.

Hermafroditismo

Ao contrário do que normalmente é lido, nenhuma flor pode ser considerada hermafrodita. Como hermafrodita, considera-se o organismo capaz de produzir gametas masculinos e femininos. No entanto, a flor, por ser uma estrutura do esporófito, é estritamente assexuada; não produz gametas e sim esporos. Os esporos são responsáveis pela reprodução assexuada do vegetal. Dessa forma, a flor fica impedida de ser designada hermafrodita. A confusão deve-se à prática botânica que convencionou chamar o megásporo de "esporo feminino" e o micrósporo de "esporo masculino", devido à diferença de tamanho entre eles - o mesmo parâmetro usado para diferenciar os gametas feminino (maior) e masculino (menor).

FLORES

Margarida
A flor é a parte das plantas classificadas como angiospérmicas (divisão magnoliophyta) em que se encontram os seus órgãos sexuais.
A função da flor é assegurar a reprodução e ser um atrativo polínico. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.

Fórmula Floral

A fórmula floral é um sistema muito útil de representação da estrutura de uma flor, em que se usam letras, números e símbolos específicos.
Normalmente, a fórmula geral é usada para representar a estrutura floral e vegetal de uma família dicotiledonia, ao invés de espécies em particular como as margaridas.Ela é usada em normas cultas e principalmente em nossos vocabularios que é marsupiais sao plantas e insetos agradavel ao nosso organismo vasculares .
Assim temos:
K = cálice ou S = sépalas (ex.: S5 = cinco sépalas) C = corola ou P = Pétalas (ex: C3(x) = número de pétalas é multiplo de três) Z = acresente se zigomórfica (ex: CZ6 = zigomórfica com 6 pétalas)
A = androceu ou E = estames e abelhais,uma parte fundamentalno cranio fecundatiovo da planta racional que é muito ultilizada como radiogarfia de uma planata feminina que é chamada como parte masculina; ex.: A∞ = vários estames-constituidos por 1 antera e 1 filete cada um G = gineceu ou C = carpelos (parte feminina; ex.: G1 = monocarpelar)
x - indica um "número variável" ∞ - indica "muitos
Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se estiverem soldadas entre si, coloca-se entre parênteses.
As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é hipógina perígina ou epígina e os símbolos " */* "ou " * " indicam , respectivamente se a simetria é bilateral ou radial.

O QUE CONTEM AS ERVAS? SUBARBUSTO

Subarbusto

Subarbusto é o hábito daquelas plantas que, como arbusto, não têm um único fuste, mas vários saindo do solo; altura máxima de 50 cm; e, como característica principal, o sistema radicular perene, mas a parte aérea, sempre lignificada, se renovando anualmente, devido às condições climáticas do meio ambiente em que estão inseridas, geralmente savanas.

PLANTAS MEDICINAIS

Planta medicinal é uma planta que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado.
Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos. As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.

ERVAS AROMÁTICAS

As ervas aromáticas ou ervas-de-cheiro são plantas, normalmente de pequenas dimensões, cujas folhas e outras partes verdes soltam aromas que as tornam muito procuradas na culinária e outros usos domésticos e industriais. A hortelã, e principalmente a variedade hortelã-pimenta, além de ser utilizada como tempero de pratos salgados, é também consumida para aromatizar o chá e o seu extrato usado no fabrico de rebuçados e pasta-dentífrica, entre outros produtos.
Normalmente, na cozinha, as ervas aromáticas são utilizadas frescas, mas são também comercializadas secas, embora percam algumas propriedades. De qualquer modo, não devem confundir-se com as especiarias, que são em geral utilizadas secas e, muitas vezes, reduzidas a pó.
As aromáticas são utilizadas desde tempos imemoriais e, segundo alguns investigadores, acompanharam as migrações e a evolução dos povos que as utilizavam, inclusivamente protegendo a sua saúde, devido às suas propriedades antimicrobianas que, não só evitam algumas infeções, como a própria deterioração dos alimentos frescos. Além disso, muitas destas plantas têm propriedades medicinais, principalmente na facilitação dos processos digestivos.
No entanto, para manterem as suas propriedades, as ervas só devem ser adicionadas aos alimentos no fim da sua preparação, uma vez que o calor prejudica-as.
A maioria das ervas verdes que ainda hoje se utilizam são originárias da região do Mediterrâneo.

ERVA

Erva


Orégano, erva utilizada como condimento
Há muitos critérios de classificação dos vegetais quanto ao tipo de caule. As ervas ou plantas herbáceas são, na maior parte das vezes, definidas de duas formas:
Plantas de caule macio ou maleável, normalmente rasteiro, sem a presença de lignina (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha) - ou seja, sem caule lenhoso.
Plantas cujo caule não sofre crescimento secundário ao longo de seu desenvolvimento.
Ambas as definições estão corretas e são utilizadas pelos cientistas em suas obras, embora, ao considerar alguns casos englobados por elas, o leigo possa ficar confuso. Como exemplo, a primeira categoria engloba muitos cactos de hábito arbustivo, alguns de porte verdadeiramente imponente, como os saguaros dos Estados Unidos. A segunda categoria engloba todas as monocotiledôneas, inclusive palmeiras e yuccas, de caule claramente lenhoso, mas que não sofrem crescimento secundário ao longo da vida.
Em botânica, utiliza-se a adjectivação herbáceo - por oposição a lenhoso - para descrever uma planta vascular ou uma das suas partes que não tem crescimento secundário.

caules

Anatomia vegetal

A anatomia vegetal é um ramo da botânica que se dedica a estudar a forma como as células, os tecidos e órgãos das plantas se organizam.
As plantas são seres vivos e por isso sua divisão em partes só tem função de estudo. Mesmo porque qualquer divisão do corpo vegetal é arbitrária. Mesmo a mais simples estudada nas escolas primárias (raiz, caule, folhas, flores e frutos) não pode ser realizada inteiramente porque é impossível dizer onde acaba o caule e começa a raiz, por exemplo. As divisões servem para estudar as partes, mas sempre com o objetivo de compreender o todo.

Organização do corpo das plantas

A unidade básica das plantas (assim como a dos outros seres vivos) é a célula, sendo a célula vegetal diferenciada dos animais. Tais células encontram-se agrupadas por uma substância cimentante, e interligadas por canais que transportam água e alimento de uma célula para outra.
Alguns grupos de células são diferentes dos outros, seja na aparência ou na função. Estes agrupamentos são chamados de tecidos, e podem corresponder a um conjunto de células semelhantes (tecidos simples) ou a células diferentes que, juntas, possuem uma função definida (tecidos complexos).
Finalmente, os tecidos formam os órgãos, que juntos realizam as diferentes funções necessárias para que a planta realise todo o seu ciclo de vida.

Caule

Um grande tronco de Sequóia em comparação com um carro de passeio.
Chama-se de caule o órgão condutor de seivas (tanto seiva bruta como seiva elaborada) e sustenta a copa das árvores. Possui gemas (apical e axilar) de onde brotam os nós, ramos, folhas e flores. Há o meristema, tecido responsável pelo crescimento do caule.

Anatomia do caule

O caule das plantas vasculares completamente desenvolvido é um corpo sub-cilíndrico formado por camadas sucessivas de diferentes tecidos:
o córtex formado pela epiderme (nas plantas jovens) e pelo parênquima cortical; ou
o súber nas plantas com crescimento secundário;
o câmbio cortical (apenas nas plantas com crescimento secundário);
o floema;
o câmbio vascular (apenas nas plantas com crescimento secundário);
o xilema que, nas plantas com crescimento secundário, forma o lenho; e
a medula, a camada parênquimatosa central (que, nas plantas com crescimento secundário, pode ter desaparecido).

Morfologia externa do caule

nó:Região caulinar geralmente delgada de onde partem as folhas.
entre-nó ou meritalo:região caulinar entre dois nós consecutivos.
gema terminal/gema apical:Situada no ápice, constituídas por escamas, ponto vegetativo região meristemática, de forma cônica) e primórdios foliares que o recobrem. Podem produzir ramos foliosos, flores e promover crescimento. Há gemas nuas, isto é, sem escamas.
gema lateral: De constituição semelhante á anterior e que pode produzir ramo folioso ou flor. Situada na axila de folhas, chama-se também gema axiliar. Muitas vezes, permanece dormente, isto é, não se desenvolve.

Classificações dos caules

[editar]Tipos de caules considerando-se a consistência da planta
caule herbáceo - caule macio ou maleável com presença de tecido colenquimático e conseqüentemente com acúmulo da celulose junto à parede celular (podendo, geralmente, ser cortado apenas com a unha);
caule sublenhoso - é lignificado apenas na parte mais velha, junto à raiz, e ocorre em muitos arbustos e ervas;
caule lenhoso - amplamente lignificado, rígido e, em geral, de porte avantajado, forma, por exemplo, os troncos das árvores.
Tipos de caules considerando-se o desenvolvimento da planta
erva;
subarbusto;
arbusto;
árvore;
liana;
tronco.

raizes

A raiz é o órgão da planta que tipicamente se encontra abaixo da superficie do solo. Tem duas funções principais: servir como meio de fixação ao solo e como órgão absorvente de água, nutrientes, azoto ou nitrogênio e outras substâncias minerais como potássio e fósforo. Quase sempre subterrânea, há, no entanto, plantas dotadas de raízes especiais, como as figueiras com as suas raízes aéreas, e as plantas epífitas.

Formação das raízes

Nas pteridófitas, as raízes se desenvolvem nos primeiros estágios do desenvolvimento do esporófito, quando ainda preso ao gametófito. Nas plantas com sementes, raízes têm origem no embrião. O precursor da raiz no embrião, a radícula, é o primeiro órgão a se desenvolver no ato da germinação da semente. Nas dicotiledôneas, esta raiz primordial desenvolve-se e torna-se a raiz principal, da qual a maior parte do sistema radicular é derivado. Já em monocotiledôneas, a radícula se degenera, e todas as raízes brotam a partir da base do caule, conhecidas neste caso como raízes adventícias (este brotamento de raízes no próprio caule também é comum em muitas espécies de dicotiledôneas, como as figueiras, clúsias e o mangue-vermelho).
A raiz é essencial para a vida da planta, pois é através dela que a mesma adquire nutrientes e água para sobreviver e consegue assim perpetuar sua espécie.

Estrutura e função



Raízes em corte barranco, floresta em Avaré


Estrutura da raiz, onde a letra c representa a coifa
Nas Angiospermas, é possível distinguir anatomicamente as raízes de caules subterrâneos por aquelas apresentarem xilema na parte mais externa do cilindro vascular e floema na mais interna, quando no caule essa configuração é inversa. Além disso, as raízes não apresentam gemas foliares, que estão presentes nos caules.
Outra característica é a presença da coifa, uma estrutura semelhante a um capuz nas extremidades das raízes, que protegem o meristema apical contra danos causados pelo atrito com o substrato. A coifa é um revestimento de células mortas produzidas pelo próprio meristema. Alguns associam a coifa ao geotropismo positivo das raízes, pois detectaram em suas células grande quantidade de grãos de amido, que se depositam de acordo com a gravidade. Estes grãos orientariam o posicionamento das células em relação ao centro da Terra, fazendo com que as raízes tendessem a crescer para baixo.

Além da coifa, muitas raízes produzem mucilagem, que lubrifica a passagem do meristema à medida em que este avança pela terra, facilitando seu crescimento. Em alguns casos, essa mucilagem é tóxica para outras plantas, impedindo seu crescimento próximo à planta e diminuindo, assim, a competição por espaço, água e nutrientes.
Certas figueiras podem, por vezes, germinar sobre outras árvores. Incapazes de absorver a matéria orgânica presente nos galhos do hospedeiro, como as epífitas, essas figueiras produzem raízes longas e finas que crescem em direção ao solo. Uma vez firmes, essas raízes se engrossam e produzem novas raízes secundárias, que, aos poucos, envolvem a árvore hospedeira. A figueira continua a crescer em volta da árvore até que suas raízes apertem seu tronco e destrua seu sistema vascular. Desta forma, a figueira assume o lugar da árvore onde originalmente germinou.

Em algas e briófitas não há raízes propriamente ditas. Nas primeiras, podem ocorrer apressórios, prolongamentos da base do talo com a função de fixação no substrato. Nas últimas, existem pêlos absorventes responsáveis por algumas funções desempenhadas pelas raízes, mas não passam de uma série de células dispostas em sequência.
FUNÇÃO - essencialmente mecânicas e fisiológicas - promover a fixação da planta, absorver do solo a água e os minerais nele contidos, podendo ainda assumir funções de reserva como outras - desenvolve-se a partir da radicula do embrião, é destituida de clorofila (na maioria dos casos) e nunca possui folhas o que, juntamente com a estrutura interna, permite distinguir em caso de dúvida, como no de certos tubérculos, uma raiz de um caule.

Utilidade para o Homem

Algumas raízes são comestíveis, como a cenoura, o ginseng, o nabo o rabanete a mandioca e a beterraba. Estas raízes não devem ser confundidas com tubérculos como a batata, nem bulbos como a cebola, pois estes são caules subterrâneos, e não raízes.
Algumas raízes são consideradas medicinais (como o próprio ginseng). Um grupo brasileiro chegou a pesquisar, em 1979, os efeitos anticancerígenos das raízes de Ternstroemia brasiliensis, uma Theaceae.

Tipo de raízes

[editar]Raízes subterrâneas
Raiz aprumada, raiz axial ou raiz pivotante - apresentam raiz principal, coifa menor do que as demais, seu comprimento é maior que o das outras, e também ramificações ou raízes secundárias. São características de dicotiledôneas. A axial tem a função também de fazer a fotossíntese.
Raiz fasciculada ou raiz em cabeleira - gramíneas e outras hipocotiledoneas têm um sistema de raiz fibroso, caracterizado por uma massa de raízes aproximadamente de igual diâmetro. Esse sistema de raízes é denominado de raiz múltipla, ramificada ou fasciculada e não surge como os ramos da primeira raiz, como no caso das raízes axiais; em vez disso, consiste de numerosas raízes em feixes que emergem da base do caule e tem tamanho maior do que a folha.
Raiz tuberosa - contém grande reserva de substância nutritiva e é muito utilizada na nossa alimentação. Como exemplo dessas raízes, podemos citar a mandioca, cenoura, o cará, a batata-doce.
Obs.: Não confundir raiz tuberosa com caule tuberoso: a planta com raiz tuberosa possui o caule e as folhas fora do solo, ex: mandioca. Os caules tuberosos são aqueles que possuem o caule e a raiz debaixo da superfície do solo, como por exemplo a beterraba.

Raízes aéreas
As raízes aéreas se desenvolvem no caule ou em certas folhas. Classificam-se em duas categorias: caulógenas (também denominadas normais) e adventícias, ambas de origem indígena.Ou seja que seu desenvolvimento seja acima do solo.
Raiz suporte ou raiz escora - quando uma planta possui um caule ou um conjunto de raízes muito fraco e essas raízes suportes são responsáveis pela ajuda na sustentação da planta.
Raiz estrangulante - também chamadas de cinturas ou estranguladoras, São adventícias que abraçam outro vegetal, e muitas vezes seu hospedeiro morre por falta de seiva. ex: araçá, pega-pau.
Raiz tabular - é uma raiz lateralmente achatada, como uma tábua. Esse tipo de raiz ocorre em árvores de grande porte e ajuda na fixação e estabilidade da árvore. O xixá e a Figueira são bons exemplos de raízez tabulares.
Raiz velame ou raiz cintura - é uma estrutura presente nas raízes aéreas das orquídeas; Tem a função de absorver água da atmosfera.
Raiz grampiforme - prendem o vegetal em suportes, eliminam uma espécie de grampo que os prende, como muros e estacas. Ex: a raiz da hera.
Raiz respiratória ou pneumatóforo - são raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços. Nesses ambientes, como os mangues, o solo é geralmente muito pobre em gás oxigênio. Essas raízes partem de outras existentes no solo e crescem verticalmente, emergindo da água; possuem poros que permitem a absorção de oxigênio atmosférico.
Raiz sugadora ou raiz haustório - As plantas que possuem esse tipo de raiz são considerados parasitas homeopatas, pois vivem à custa da outra planta. No Brasil, o principal exemplo de planta parasita homeopata é o cipó-pólvora. Ele se fixa sobre uma planta e suas raízes finíssimas penetram na planta hospedeira de onde sugam os nutrientes (enxofre e potássio) de que necessitam.

Raízes aquáticas
Como o próprio nome sugere, são raízes que se desenvolvem em plantas que normalmente flutuam na água. Sua função, diferente das subterrâneas, não é de fixação, mas de absorção de água e sais minerais.

Raízes tuberosas


Raízes em corte barranco, floresta em Avaré
Muitas plantas acumulam material nutritivo de reserva em suas raízes. Em várias espécies, as raízes ficam dilatadas e recebem o nome de raízes tuberosas. Muitas destas raízes são usadas na alimentação humana, como a cenoura, a beterraba, a batata-doce, a mandioca e o nabo.

a maior flor do mundo

Maior flor do mundo cheira carniça com fezes
A maior e mais fedida flor do mundo desabrochou nesta quinta (02/05/02) em Kew Gardens, em Londres, em um raro espetáculo que atraiu a atenção de curiosos e especialistas.
A gigante de 75 quilos da família das aráceas desenvolveu uma única e malcheirosa flor depois de iniciar um rápido crescimento na semana passada, disse uma porta-voz do Kew. "Na semana passada o broto amarelo começou a crescer. Agora alcançou uma altura de quase três metros", completou a porta-voz.

A flor gigante revelou o seu interior cor vermelho-sangue e começou desprender um forte aroma descrito como uma mistura de carcaça apodrecida e fezes. O cheiro podre, que deu à planta o apelido de "flor de defunto", é essencial para a sua sobrevivência porque indica às abelhas polinizadoras que a planta está no período de florescimento. Uma vez que as abelhas pousam sobre a flor, ela se fecha e mantém os insetos presos até ficar repleta de pólen.

O chefe de horticultura do Kew, Nigel Taylor, disse que o desenvolvimento foi o maior já visto no jardim. A última florescência de uma arácea gigante - cujo nome correto é Amorphophalus titanium - atraiu quase 50 mil pessoas ao jardim por uma semana em 1996.
Seu desenvolvimento fora de seu habitat natural, Sumatra, é raro. Há poucos lugares pelo mundo em que ela cresce em cultivação e esta é apenas a quinta vez que uma floresce no Kew desde 1889. Os horticulturistas do Kew, Greg Redwood e Phil Griffiths, tentarão fertilizar uma gigante arácea usando pólen trazido da América e da Alemanha.

A flor maior do mundo é parecida com um repucho cor de rosa.

materias da natureza

- Raiz


Tipos de raiz

Aprumada,
Raiz principal vertical,
Fasciculada, Horizontal
Laterais e superficiais Aérea

- Troncos

Forma do tronco
Estrutura Principal recto Principal que se bifurca Principal que se bifurca a partir do solo Principal irregular
Ascendente
Recolhida
Escalar
Expandida
Arqueado
Pêndula
Tortuosa


Altura livre do tronco
Forma Não permite espaço debaixo da copa Permite espaço debaixo da copa Forma Não permite espaço debaixo da copa Permite espaço debaixo da copa
Colunar estreita fusiforme Guarda sol
Colunar larga Estendida
Flamígera


Pendular
Ovóide Irregular
Cónica Semiovóide
Esférica Palmiforme
Elíptica Leque


- Folha




Inserção das folhas

Opostas Alternas Verticiladas

Tipos de folhas
Folhas simples

Peninérvia Palminérvia Acicular Escamiforme
Folhas compostas

Imparipinulada Paripinulada Trifoliada Palminérvia

Palmiforme palmada

Palmiforme pinulada Bipinulada

Forma do limbo
Folhas simples peninérvias

Orbicular Linear Lanceolada Falciforme Oval

Oval-lanceolada Oblonga Eliptica Triangular Rômbica

Espatulada
Folhas simples aciculares

Agulhas agrupadas Inserção em 2 direcções Verticiladas em grupo de 3
Folhas simples palmadas

7 lóbulos

5 lóbulos 3 lóbulos
Folhas simples escamosas

Cipreste Tuia

Margem do limbo

Inteira Ciliada Dentada Crenada Serrada

Serrada dupla Lobada Lobada dupla Partida

Ápice do limbo

Agudo Acuminado Orbicular Chanfrado ou emarginado

Base do limbo

Atenuada Cordada Orbicular Assimétrica

Pecíolo

Longo Curto Séssil Alado

Esquema de aplicação

Alternas compostas palmadas Opostas compostas palmadas Alternas compostas imparapinuladas inteiras Opostas compostas imparapinuladas inteiras

Alternas compostas imparapinuladas dentadas Opostas compostas imparapinuladas dentadas Alternas compostas bipinuladas Alternas compostas trifoliadas inteiras

Alternas simples lineares inteiras Alternas simples lanceoladas inteiras Alternas simples falciformes inteiras Alternas simples triangulares inteiras

Alternas simples rômbicas inteiras Alternas simples oblongas inteiras Alternas simples oval-lanceoladas inteiras Alternas simples elípticas inteiras

Alternas simples espatuladas inteiras Opostas simples palmadas pentalobuladas Opostas simples palmadas trilobuladas Opostas simples palmadas pentalobadas

Opostas simples palmadas heptalobuladas Alternas simples ovais dentadas Alternas simples ovais inteiras Alternas simples orbiculares inteiras

Alternas simples lobulares

Simples aciculares agrupadas Simples aciculares agrupadas em 2 Simples aciculares agrupadas em 3 Simples aciculares agrupadas em 5

Simples aciculares pectinadas em 2 direcções Simples aciculares agrupadas em 3 em todos os ângulos Simples escamiformes triangulares

Composta palmiforme palmada Composta pinulada

- Flor


Tipo de inflorescência
Solitárias

Agrupadas em inflorescências

Corimbo Cimeira Rácimo Espiga

Umbela Amentilho Espádice Capítulo

Panícula


Esquema de aplicação
Com folhas Sem folhas

Solitária Em pequeno grupo Solitária Em pequeno grupo
Agrupadas em inflorescência

Corimbo Cimeira Corimbo Cimeira

Racimo Espiga Rácimo Espiga

Umbela Capítulo Umbela Capítulo

Amentilho Espádice Amentilho Verticilo

Panículo Glomérulo Panícula Glomérulo

Sícone



- Frutos


Tipo de frutos
Frutos secos deiscentes

Folículo Legume Vagem Cápsula
Frutos secos indeiscentes

Sâmara Disâmara Noz Glande
Frutos carnosos

Drupa Baga Pomo
Frutos colectivos

Sícone Hesperídio Pluridrupa
Frutos de Coníferas

Gálbulas Pinha

tipos de folhas

Em botânica, as folhas são órgãos das plantas especializados em captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a fotossíntese e respiração. Salvo raras excepções, associadas a plantas de climas áridos, as folhas tendem a maximizar a superfície em relação ao volume, por forma a aumentar quer a área da planta exposta à luz, quer a área da planta onde as trocas gasosas são possíveis por estar exposta à atmosfera.
Espécies diferentes de plantas têm folhas diferentes, e existem vários tipos especializados de folhas, com fins diferentes dos das folhas comuns, como por exemplo as pétalas das flores.
Este artigo concentra-se nas folha das plantas vasculares - as únicas que possuem "verdadeiras" folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.
Estruturas da folha:

-Bainha
-Pecíolo
-Limbo

percursos da natureza de Portugal

URBE NATURAL

O percurso “Urbe Natural” inicia-se no jardim da Avenida Sá da Bandeira, é delimitado longitudinalmente por plátanos, pontuado por palmeiras, e culmina com uma majestosa araucária.

A SERRA E A MONTANHA

Este percurso inicia-se na parte oriental de Coimbra, a partir do Picoto dos Barbados, na Mata Nacional de Vale de Canas, dirige-se para Norte, para os maciços calcários de Souselas e Brasfemes e termina no Botão, já às portas da Bairrada. Atravessa sectores d...

Lepidópteros (borboletas)

Nome científico da ordem dos insectos onde se incluem as borboletas. Estas reúnem-se em dois grupos bem demarcados: as diurnas, vulgarmente designadas por borboletas (Rhopalocera) e as nocturnas ou falenas (Heterocera).

Morcegos

Em Portugal há 31 espécies de morcegos, de entre as quais 2 estão declaradamente em perigo de extinção, e 7 encontram-se criticamente em perigo de extinção. Urge tomar medidas para travar o rápido declínio destas popula...

folha caduca e folha persistente

Há árvores que, no Outono, começam a perder a folhagem e durante o Inverno ficam despidas, sem folhas. São plantas de folha caduca.
Outras têm folha durante todo o ano. São plantas de folha perene ou persistente.

classificação das plantas

CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS

· Pela duração das folhas nas plantas

· Plantas de folhas caducas são aquelas que, todos os anos, pelo Outono, deixam cair as suas folhas, que renovam na Primavera.

· Plantas de folhas persistentes são aquelas que mantêm a maior parte da sua folhagem durante todo o ano.

· Pela cor da flor

· Pela forma das folhas



CLASSIFICAÇÃO PELA FORMA DA RAIZ

Raiz aprumada - surge no prolongamento do tronco, da qual saem outras mais finas.

Raiz fasciculada - formada por um feixe de pequenas raízes.

Raiz tuberculosa - muito grossa, é o local onde a planta armazena alimentos.

CLASSIFICAÇÃO POR COMESTÍVEIS E NÃO COMESTÍVEIS

Plantas comestíveis servem para a alimentação do homem.

Plantas não comestíveis não servem para a alimentação do homem.

flores comestiveis

Flores Comestíveis - Curiosidades
As pétalas de rosa há muito que são usadas em infusões e conservas. Agora são ingredientes de eleição para sobremesas e conferem um sabor suave e muito agradável a pratos fritos, como a tempura de pétalas de rosas, uma entrada deliciosa e rica em vitaminas.

A capuchinha, ou flor de nastúrcio, muito decorativa, de gosto levemente picante e rica em vitamina C, combina na perfeição com saladas. Nativa do Peru, foi introduzida na Europa no final do século XVI e hoje é cultivada em todo o mundo.

Já na Idade Média, a calêndula, originária do centro e sul da Europa e da Ásia, era cultivada nas hortas, desidratada e utilizada como corante em caldos, queijos amarelos, manteiga e bolos. As suas pétalas são utilizadas frescas em saladas, em crepes ou no arroz, em substituição do açafrão.Nativo da Europa e Ásia Ocidental, o amor-perfeito contagiou o mundo inteiro. Além de lhe serem atribuídas propriedades diuréticas, é muito requisitado para saladas e sobremesas.

A flor de borago, oriunda do norte de África, é secularmente conhecida por possuir efeitos benéficos sobre o corpo e a mente. Deve ser sempre utilizada fresca, uma vez que perde as suas propriedades depois de seca, e marca presença frequente em saladas ou em bolos e sobremesas.
A begónia, a tulipa, a alfazema e o gerânio são também contempladas nesta selecção, e as suas utilizações variam consoante a imaginação e a experiência dos cozinheiros, tendo sempre em conta as suas características – no fundo, tal como se utiliza qualquer outro ingrediente em culinária.

Flores Comestíveis - letra A
Abobrinha e Abóbora - São as mais conhecidas, também conhecidas como flor de cambuquira. Pode ser até recheada acompanhando pratos salgados e fica incrível em risotos e saladas.
Agave americana - Planta das américas Central e do Sul: sua florescência demora entre 10 e 20 anos (antigamente acreditavam que esse tempo seria de 100 anos). Cultivada no México desde 1561, suas flores são ingeridas com tortilhas. Sua seiva é fermentada e obtém-se o pulque, bebida da qual, destilada, origina-se a tequila ou o mescal.
Allium schoenoprasum - É a popular cebolinha, ou, como chamam os ingleses, chives, usada em salada.
Aloysia citriodora Palau ou verbena-limão - Suas flores são muito usadas para aromatizar vinhos, recheios, aves, conservas e sobremesas, além do seu uso nos licores franceses. Originária do Chile e da Argentina.
Althaea rósea - De origem chinesa, é também chamada de rosa-de-Jericó. Suas flores são grandes, e suas cores podem ser branca, amarela, vermelha ou cor de vinho. Usadas em saladas, e a cor de vinho para escurecer o vinho.
Amor-Perfeito - Tem textura aveludada e é refrescante. Boa para saladas ou aromatizar vinagres.
Anethum graveolens - Conhecido também como endro ou aneto, e os ingleses chamam de drill. Suas flores são usadas em picles de pepino ou de couve-flor.
Anthemis tinctoria, ou camomila amarela - Vinda do sul e centro da Europa, sua floração ocorre entre julho e outubro, na Europa.
Averrhoa carambola, ou carambola - Suas flores são usadas em saladas; seu fruto é também conhecido como “fruto-estrela”, pois, quando cortado transversalmente, tem formato de uma estrela. Podemos fazer suco para beber. Seu suco é bom para tirar manchas das mãos e de roupas. No Brasil, foi introduzida no estado de Pernambuco, em 1817, pois os portugueses a trouxeram da Índia, e sua origem provável é africana. De seu fruto verde fazem-se picles.

Flores Comestíveis - letra B
Bauhinia purpúrea - Suas flores são grandes, a coloração é vermelha ou rósea, e são usadas em saladas, especialmente as de peixe como o atum.
Borago - As pétalas formam uma estrela de 5 pontas, de cor violeta. Boa para saladas e aromatizar vinagres.
Borago officinalis, ou borragem - As flores, quando frescas, têm um tom azul e, quando mais velhas, passam para rosadas; sua origem é da Ásia ou do Mediterrâneo. Usadas em saladas, formam um prato multicor e, segundo dizem, o sabor é de pepino. Os antigos acreditavam que tinham um efeito mágico sobre o corpo e a mente, tornando o homem alegre e feliz.


Flores Comestíveis - letra C
Calendula officinalis - É a popular calêndula. Suas pétalas podem ser misturadas ao arroz, ao peixe, à sopa, aos queijos, iogurtes e omeletes, dando uma coloração como a do açafrão; usada também como corante de manteiga e queijo.
Crocus sativus - É o açafrão verdadeiro, uma planta caríssima, pois, para termos 1 quilo, precisamos de 100 mil flores. Usado há séculos em molhos, arroz e aves.
Curcubita pepo Duchesne - É a nossa conhecida abóbora. Podemos comer suas flores fritas, empanadas em ovo e farinha, ou ainda recheada de queijo forte, ou ainda em sopa, especialmente a de milho.

Flores Comestíveis - letra D
Dianthus cayophyllus - É a nossa conhecida cravina. Suas flores podem ser digeridas em saladas, torta de frutas, sanduíches, e ainda para aromatizar vinagres, geléias, açúcar e vinho. Quando açucaradas, podemos enfeitar bolos. Seu corante é muito usado em confeitaria.


Flores Comestíveis - letra H
Helianthus annuus, ou o famoso girassol - Os botões florais são cozidos, servidos como aspargos, e suas flores em saladas. Era cultivado pelos indígenas no norte do México, há mais de 3.000 anos.

Flores Comestíveis - letra M
Myrtus communis - É a murta, e suas pétalas podem ser usadas em salada de fruta.

Flores Comestíveis - letra N
Nastúrcio - Sua origem é peruana, sendo levada para a Espanha no século XVI. Suas cores vão do amarelo ao vermelho. Seu sabor lembra o agrião. Muito utilizadas em saladas.

Flores Comestíveis - letra P
Pelargonium capitatum, ou gerânio - Muito usado em saladas.

Flores Comestíveis - letra R
Rosa - Muito tradicional na cozinha árabe, onde a essência de rosas é muito utilizada; Em cremes e mousses, combinadas com suco de frutas. Normalmente é feita uma infusão primeiro para concentrar o sabor. Em limonadas e sucos de laranja, para dar um toque exótico.

Flores Comestíveis - letra T
Tabebuia heptapyla - É o ipê-rosa ou piúva. A flor cor-de-rosa é comestível. Planta da Mata Atlântica e floresce de junho a setembro.
Tabebuia impetiginosa, ou ipê-roxo - Como o ipê-rosa, também suas flores são comestíveis. Floresce de maio a setembro e é originário da Mata Atlântica.
Tropaealum majus - Também conhecida como chaguinha ou capuchinho. De flores vistosas, nas cores amarela e vermelha. Começaram a ser usadas no Oriente; flores, folhas e semente têm gosto apimentado.

Flores Comestíveis - letra V
Viola odorata - Violeta verdadeira (não é a violeta-africana, encontrada nas floriculturas). Quando fresca, é usada em saladas; cristalizada, usada para decoração de bolos, pudins e sorvetes.