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domingo, 28 de fevereiro de 2010

ANIMAIS

Elefante

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De todos os animais terrestres, o elefante é o maior.
Pode medir mais de 3 metros (que é cerca de três vezes a tua altura) e ter mais de 8 toneladas de peso (pesa mais que oito carros médios!).

Claro que este é o tamanho do macho, porque a fêmea é bastante mais pequena.
Mesmo assim, inspira bastante respeito pelo seu tamanho!

O elefante é herbívoro, ou seja, só come plantas.
Sabias que, quando tem muita fome, um elefante é capaz de comer as folhas e os rebentos de uma árvore inteira?

Os elefantes vivem em África e na Ásia tropical em manadas de 10 ou 15 animais.
Sabias que ao contrário da maioria das outras espécies, quem lidera o grupo é uma fêmea? Chama-se matriarca.

Já alguma vez ouviste a expressão "memória de elefante"?
É porque os elefantes são muito inteligentes e têm uma memória muito boa.

Apesar de chegarem a viver até aos 70 anos, os elefantes raramente se esquecem das coisas que mais marcaram a sua vida.


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Gnu
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Nome científico: Connochaetes taurinus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género: Connochaetes

Distribuição
Também conhecido como boi cavalo, o gnu habita uma grande região que vai da zona central do continente africano até ao extremo sul do mesmo.

É dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras, que durante dezenas de anos martirizaram esta zona, conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

Alimentação e hábitos
Os gnus são herbívoros e vivem em grades manadas, que pastam livremente pela savana. São uma das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens africanos, mas são também um dos adversários mais temidos por estes predadores. Um coice ou uma cornada podem ser fatais para o predador, motivo pelo qual os leões respeitam estes animais e, se são mal sucedidos numa primeira investida, evitam atacar segunda vez, pois sabem que o gnu está alerta e que se vai defender ferozmente.
Os predadores optam quase sempre por observar uma manada de gnus e escolher os que são mais vulneráveis, para não correrem riscos. Normalmente, optam pelos animais mais velhos, pelas crias, ou por aqueles que estão feridos.

A Grande migração
Todos os anos os gnus sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com as zebras, partem para a grande caminhada mais para norte em busca de água e pastos mais verdes, onde podem comer em quantidade e melhor alimentar as suas crias.
Pelo caminho ficam muitos, alguns, vítimas dos predadores terrestres, outros, vítimas da longa viagem. Ao passar os rios, os crocodilos, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se os gnus sentem o perigo e evitam saltar para a água, a pressão exercida sobre os animais da frente pelos que estão atrás é enorme e, sem alternativa, têm de avançar. Aí começa o grande banquete anual dos crocodilos, e logo aí morrem centenas de gnus.

Apesar de todas estas baixas, os gnus conseguem manter as suas populações estáveis, dado o sucesso reprodutivo da espécie.

Gestação
A fêmea gnu tem uma gestação de aproximadamente 260 dias, da qual nasce, por norma, uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.

Tamanho e peso
Um gnu pode medir 2,50 m, ter 1,50 m de altura e pesar mais de 250 kg. A sua esperança de vida ronda os 20 anos.


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Ouriço caixeiro
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Nome científico: Erinaceus europaeus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Erinaceomorpha
Família: Erinaceidae
Subfamília: Erinaceinae
Género: Erinaceus
Espécie: E. europaeus

Distribuição
O ouriço cacheiro, existe em toda a Europa Ocidental, incluindo na Grã Bretanha e nos países escandinavos até à Sibéria. Pela mão do humana foram levados para a Nova Zelândia.

Este pequeno mamífero pode ser encontrado um pouco por todo o território continental português, incluindo algumas ilhas açoreanas onde também foi introduzido pelos colonizadores.

Características fisicas e alimentação
O seu aspecto característico, com as costas cheia de grandes e poderosos bicos, serve como defesa dos predadores.

Apesar de ser insectívero, o ouriço come outros alimentos, nomeadamente pequenos frutos que transporta, espetados nos seus afiados espinhos, até à toca. Da sua alimentação fazem parte ainda minhocas, baratas, caracóis, ovos que encontre no chão e pequenos répteis.

Hábitos
O ouriço é um animal de hábitos nocturnos, pelo que é mais fácil de encontrar ao amanhecer e ao anoitecer, perto de lagos ou rios, onde vai beber água e tomar pequenos banhos.

O calor libertado pelo alcatrão é o maior inimigo destes animais que, para se aquecerem, procuram as estradas, sendo com muita frequência vítimas de atropelamentos.

Os ouriços procriam na Primavera e no Verão e a sua prole é normalmente de 4 crias.

Predadores
Entre os predadores naturais destes animais podem contar-se os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. O Homem é outro dos predadores da espécie, já que em algumas zonas do país é apreciado como especialidade gastronómica.

Peso, tamanho e longevidade
Os ouriços adultos pesam cerca de 750 g, medem até 23 cm e vivem cerca de 6 anos.


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Canguru
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Nome científico: Macropus giganteus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Macropodidae
Género: Macropus

Distribuição
O Canguru cinzento pode ser encontrado numa parte significativa do território australiano. Esta espécie, ao contrário do seu primo vermelho, evita o deserto e procura zonas de floresta, na parte Oriental da Austrália e na Tasmânia, sendo também por esse motivo conhecido como Canguru Oriental. Nos últimos anos, em virtude das secas violentas que têm assolado o território, e também devido aos grandes incêndios que destroem as florestas, começaram a invadir as cidades e a alimentar-se também nos jardins públicos, onde existe sempre algo verde para comer.

Alimentação
Os cangurus são herbívoros, alimentando-se de todas as plantas e folhas de árvore que encontrem no caminho. Percorrem grandes distâncias em busca de algum alimento e por vezes escavam o chão para retirar raízes da terra.

Estado de conservação
Esta espécie não apresenta nenhum risco especial de desaparecimento, pelo que não tem qualquer estatuto especial de conservação. Nos últimos anos, o número de animais aumentou consideravelmente, com a proibição da sua caça e com a diminuição do número de dingos, que são o seu principal predador, por isso o seu estado é considerado seguro.

Gestação e maturidade sexual
A maturidade sexual das fêmeas é atingida por volta dos 15 meses, enquanto nos machos acontece um pouco mais tarde, por volta dos 20 meses.

Reprodução
Os cangurus são marsupiais, pelo que o seu desenvolvimento embrionário é bastante diferente do dos mamíferos placentários, ocorrendo em duas fases distintas. A primeira fase, a gestação, ocorre no útero da mãe, onde existe uma espécie de membrana que permite que a cria se alimente a partir dos nutrientes daquela. Passados cerca de 30 a 35 dias a cria, ainda num estado embrionário muito primário, com pouco mais de 1cm, abandona o útero da progenitora e sobe lentamente pelos seus pêlos até à bolsa marsupial, onde vai terminar o seu desenvolvimento. Aqui, fica permanentemente agarrado a um dos mamilos da mãe, alimentando-se do seu leite durante um longo período, cerca de um ano. A partir dessa altura, a cria começa a entrar e a sair da bolsa para procurar os primeiros alimentos e rapidamente deixa esta fase para começar a acompanhar a progenitora nas suas viagens terrestres utilizando a bolsa, enquanto cabe, apenas quando se sente assustada.

Tamanho
Os cangurus cinzentos machos atingem cerca de 1,60 m, enquanto as fêmeas raramente passam de 1,50 m, e podem pesar até 70 kg. As grandes patas traseiras, bastante maiores que as anteriores, permitem que estes animais se desloquem a grande velocidade ao longo de grandes distâncias, possam dar saltos de mais de 5 m e atingir velocidades superiores a 50 km/h.


Longevidade
Os cangurus cinzentos a viver em liberdade têm uma esperança de vida média de pouco mais de 18 anos, podendo atingir mais de 20 anos em cativeiro. O grande perigo para a vida destes animais está relacionado com o facto de a maioria deles viver em zonas mais habitadas do território, aumentando os perigos de atropelamento e de serem atingidos a tiro por fazendeiros ou moradores locais, embora isso seja proibido.


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Hiena
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Nome científico: Crocuta crocuta

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Hyaenidae
Género: Crocuta
Espécie: C. crocuta

Distribuição
A hiena malhada é um animal carnívoro extremamente bem sucedido e adaptado. Por esse motivo, pode ainda ser encontrada um pouco por todo o território do Centro e Sul de África, pois embora preferira os espaços abertos da savana, a floresta não a intimida, e com a sua capacidade de adaptação consegue viver tranquilamente no meio das árvores, desde que não seja floresta muito densa, ou na periferia das grandes e desorganizadas cidades africanas, onde sabe que pode encontrar alimento, principalmente gado doméstico.
No entanto, não são animais muito estudados e têm poucos admiradores, talvez pelo mau cheiro que sempre os acompanha, em virtude de não cuidarem da sua pele, ao contrário de outros predadores. O cheiro a sangue e entranhas das suas presas afasta o mais curioso e interessado admirador, e o seu andar também não é muito cativante, isto em resultado da forma característica do seu corpo. Talvez por isso seja caçada de forma tão intensa, cruel e desinteressada pelos habitantes das zonas onde passa.

Em alguns países houve e continua a haver tentativas para domesticar este animal, mas não resulta, é como querer chamar um crocodilo pelo nome... Para além das imagens, sempre desagradáveis, de animais acorrentados e açaimados, constituem apenas tentativas condenadas à partida. A hiena não se domestica, é um animal selvagem em todo o seu esplendor.

Desde sempre, a hiena teve má reputação entre as tribos indígenas dos territórios que habita. O seu som mais conhecido, como se estivesse sempre a rir - apesar dessa ser apenas uma das suas vocalizações -, e o seu aparecimento fugaz para devorar o cadáver de um animal quando a morte chega, faz com que seja considerada, em muitas zonas e para muitas culturas, um animal que transporta espíritos maus.

Alimentação
Mas a verdade é bem diferente, e como todos os outros habitantes dos grandes espaços africanos, a hiena faz parte da fauna autóctone. A sua presença é bem necessária no topo da cadeia alimentar, já que é um dos animais que faz desaparecer o resto das carcaças e dos ossos que os grandes felinos e outros predadores deixam para trás, evitando em muitos casos o aparecimento de doenças e a contaminação das águas que, de outro modo, atingiriam animais e habitantes locais.

Mas a hiena não é apenas um necrófago, é também um caçador exímio. Apesar de ser muito corpulenta e de não ser muito rápida, é dona de uma mordida poderosíssima. Tende a caçar em grupo, e de forma muito organizada, já que cada grupo trata de forma precisa o ataque e raramente existe um insucesso, ao contrários dos felinos que, com frequência, vêm as suas presas escaparem. O alvo preferido das hienas são os gnus, mas os búfalos, as zebras, e mesmo as girafas, entre muitos outros animais de menor porte, fazem frequentemente parte do seu menu. A sociedade das hienas é matriarcal, as fêmeas dominam todo o grupo, embora existam vários subgrupos familiares dentro de cada grupo. Frequentemente, atingem cem animais a viver em conjunto, embora para caçar se formem os tais subgrupos de três a cinco animais, que voltam à segurança do grande grupo quando acaba a caçada.

Individualmente, a hiena também se aventura a caçar, mas sabendo das dificuldades que vai encontrar por causa de ser pouco veloz e ágil, tende a procurar pequenas presas e animais muito jovens ou debilitados que, não obstante representem menos quantidade de alimento, garantam sucesso.

Gestação
O tempo de gestação das hienas dura em média 98 a 110 dias e normalmente nascem duas crias, embora aconteça com alguma frequência o nascimento de três, ou mesmo quatro crias.

Tamanho e peso
Uma hiena adulta pode pesar mais de 70 kg, medir até 1,5 m de comprimento e atingir os 80 cm de altura. Em corrida, dificilmente ultrapassa os 60 quilómetros por hora. Estima-se que as hienas possam atingir os 20 anos a viver em liberdade, embora em cativeiro já tenham sido registados os 41 anos.


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Bonobos
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Nome científico: Pan paniscus

Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Euarchontoglires
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Tribo: Hominini
Subtribo: Panina
Género: Pan
Espécie: P. paniscus

Outros nomes
Chimpanzé pigmeu, chimpanzé anão

Distribuição
Os bonobos estão restritos a algumas zonas geográficas da África Central que abrange as florestas tropicais da Bacia do Congo, com especial incidência nas margens do rio actualmente com o mesmo nome (anteriormente Rio Zaire). Nunca são encontrados a grandes altitudes, por norma vivem abaixo dos 500 metros de altitude, apesar de haver excepções, mas poucas.

As populações de bonobos vivem isoladas uma das outras, muito por culpa das guerras que continuamente fustigam estas zonas, e dos caçadores furtivos, que em alguns locais os conseguem atingir. Convém lembrar que muitas destas florestas são virgens, nunca tendo sido possível ao Homem entrar e estabelecer-se. Este pode ser um dos motivos que permite que ainda haja bonobos a viver em liberdade, entre outras espécies de animais ainda desconhecidas do Homem, e também de muitos vírus e bactérias.

Os grupos de bonobos nunca são muito numerosos, sendo poucas vezes constituídos por mais de uma dúzia de animais.
O que os distingue dos chimpanzés, para além do tamanho, já que os bonobos são significativamente mais pequenos, são sobretudo duas características. Por um lado, a organização social destes grupos, marcadamente matriarcais, com pouca autoridade atribuída aos machos. Por outro, o facto de frequentemente recorrerem à posição erecta, mais que os chimpanzés.

Alimentação
Os bonobos são omnívoros. A base da sua dieta são frutos, folhas e algumas raízes. Ocasionalmente, comem pequenos animais, répteis, aves, insectos ou mamíferos.

Estado de conservação
Vulnerável, devido à caça que lhes foi movida e ao facto de as populações estarem isoladas.

Gestação e maturidade sexual
Os bonobos atingem a maturidade sexual por volta dos 8/10 anos, embora normalmente comecem a ter filhos para lá dos 13 anos. A gestação dura, em média, cerca de 240 dias, findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece com os humanos, existem partos de gémeos.


Tamanho
Um bonobo adulto, de pé, pode atingir 1,15m e pesar cerca de 45/50 kg.

Longevidade
A esperança de vida estimada dos bonobos a viver em liberdade rondará os 45 anos, e em cativeiro é cerca de 50.


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Koala
© Koalas.org
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Nome científico: Phascolarctos cinereus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infraclasse: Marsupialia
Ordem: Diprotodontia
Família: Phascolarctidae
Espécie: P. cinereus

Apresentação
O Koala é um dos animais mais procurados e que mais curiosidade desperta nas pessoas. A sua popularidade advém não só das suas características físicas, como também do seu comportamento, pois é um animal bastante tranquilo. As suas orelhas e nariz bem característicos, bem como o seu pêlo, fazem parte do imaginário das crianças de todo o mundo e nem os adultos conseguem ser indiferentes perante a presença de um destes simpáticos animais.
O Phascolarctos cinerus é a espécie mais comum, existindo três subespécies com distruibuição muito precisa e localizada.
Koala, no dialecto autóctone dos aborígenes, que dizer “que não bebe”, o que está de acordo com os hábitos alimentares deste animal, já que a quase totalidade de líquidos que ingere provém das folhas de eucalipto.

Distribuição
Os Koalas habitam vastas áreas do território australiano, podendo ser encontrados em maior número no Nordeste e Sudeste deste vasto território.
A sua distribuição tem muito a ver com o tipo de eucalipto que existe em cada área, já que a base da sua alimentação compreende apenas cerca de vinte das mais de três centenas de espécies de eucaliptos que podem ser encontradas na Austrália.
Apesar de serem muito lentos e evitarem gastar demasiadas energias, os koalas sobem às copas destas árvores, onde encontram as folhas mais tenras, por forma a facilitar o processo digestivo.

Dada a pobreza da sua alimentação, os koalas necessitam de dormir muitas horas. Um animal adulto dorme entre 16 e 18 horas por dias, sendo as restantes dedicadas quase exclusivamente à alimentação e à sua procura.

Apesar de o número de indivíduos ter descido muito, relativamente à altura da chegada dos europeus ao território australiano, a verdade é que esta espécie não está verdadeiramente ameaçada. Nos últimos anos, a quantidade de animais recenseados tem mesmo aumentado, graças à protecção que o governo australiano tem dado a esta espécie, chegando a fazer reintrodução de animais em zonas de onde tinha desaparecido, ou onde já havia poucos exemplares.
Alguns anos após a chegada dos europeus, era moda ter uma pele de Koala como troféu. Dada a sua natural lentidão, os Koalas eram alvos fáceis e nem sequer mostravam medo dos homens, já que até aí só conheciam os aborígenes, que os respeitavam, como respeitam todos os animais, limitando estritamente a caça (sobretudo de cangurus, a sua alimentação predilecta) ao mínimo necessário.
Neste momento, o maior perigo para os Koalas são os lenhadores, que devastam grandes áreas de floresta para aproveitamento da madeira, e os cães de caça que com muita facilidade os apanham enquanto mudam de árvore.
As outras causas de mortalidade são os frequentes atropelamentos durante a noite, período em que os Koalas estão mais activos e se deslocam, e os violentos fogos florestais que têm ocorrido durante os últimos anos.

Os Koalas são animais de hábitos solitários. Quanto muito, vivem próximos uns dos outros, mas nunca em grupos superiores a dez elementos, na maioria das vezes constituídos por várias fêmeas em idade fértil e um macho dominante, que controla o seu harém.

Gestação e maturidade sexual
Os Koalas atingem a maturidade sexual por volta dos 3 a 4 anos, sendo que as fêmeas são mais precoces. O tempo de gestação ronda os 33 a 36 dias, após o que nasce uma pequena e imatura cria, que rapidamente se aloja na bolsa da mãe, guiada pelo cheiro do leite, e aí permanece durante cerca de seis meses, onde se desenvolve até ter força suficiente para andar agarrado à progenitora em boas condições de segurança e ter alguma autonomia. Depois disso, e durante mais alguns meses, vive agarrado às costas da mãe, enquanto está acordado, recolhendo à bolsa para dormir e mamar. Por volta dos doze meses, torna-se independente.
É muito raro o nascimento múltiplo de crias, embora por vezes tal suceda.
As fêmeas Koala são das poucas mães que adoptam crias órfãs.

Longevidade, tamanho e peso
Os Koalas têm uma esperança de vida de cerca de 15 anos, podem medir até cerca de 60 cm e os maiores exemplares pesar 12 kg.


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Aye-aye
© Ministère de l´Enseignement Supérieur de Madagascar
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Nome científico: Daubentonia madagascariensis

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Ordem: Primates
Subordem: Strepsirrhini
Infraordem: Chiromyiformes
Família: Daubentoniidae
Género: Daubentonia
Espécie: D. madagascarienses

Distribuição
Este pequeno primata é originário das florestas tropicais de Madagáscar, onde vive e se reproduz na segurança da copa das árvores, acima dos quinze metros.

Alimentação
Da sua alimentação fazem parte insectos, frutos e sementes.

Estado conservação
Em perigo crítico, menos de 2500 animais nos últimos levantamentos efectuados.

Gestação e maturidade sexual
Pouco conhecidos os hábitos de procriação destes animais, pensa-se que as fêmeas atingirão a maturidade sexual após os 3 anos, e que depois terão uma cria a cada dois anos, até cerca dos quinze anos, altura em que não voltará a reproduzir-se. O tempo de gestação é de 170/172 dias

Tamanho
Os Aye-Ayes atingem em adultos cerca de 45 cm de altura, mas o seu rabo chega a ser maior que o próprio corpo e medir mais de 50 cm, estes animais podem atingir os 5 kg de peso.

Longevidade
Em liberdade está estimada em cerca de 20 anos, embora em cativeiro já tenham sido atingidos os 23 anos.

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